Acusado de ser mandante em tribunal do crime do PCC é absolvido de homicídio
Julgado pelo assassinado de Edgar Nunes da Silva, crime ocorrido em novembro de 2019, Fernando Barbosa da Silva foi absolvido pelo homicídio nesta quarta-feira (3). No entanto, ele foi condenado por integrar organização criminosa e deve cumprir 4 anos e 8 meses de prisão. Fernando foi a júri popular e confessou o crime de organização […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Julgado pelo assassinado de Edgar Nunes da Silva, crime ocorrido em novembro de 2019, Fernando Barbosa da Silva foi absolvido pelo homicídio nesta quarta-feira (3). No entanto, ele foi condenado por integrar organização criminosa e deve cumprir 4 anos e 8 meses de prisão.
Fernando foi a júri popular e confessou o crime de organização criminosa, negando o homicídio e a ocultação de cadáver. Com isso, o conselho de sentença decidiu por condenar o réu por integrar organização criminosa, mas pelos outros dois crimes ele foi absolvido. Por fim, o réu foi condenado a 4 anos e 8 meses de reclusão, em regime fechado.
Ele ainda deve permanecer preso, até que consiga progressão do regime. A sessão foi presidida pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri.
Depoimentos
Na sessão, um dos policiais que participaram da investigação disse que a prisão de Fernando com o material sobre a morte da vítima foi feita após o réu “exibir fotos do assassinato na rua”. A polícia chegou até Fernando após uma denúncia anônima no dia seguinte do crime, e o celular dele foi apreendido. Ele ainda afirmou que Fernando “era considerado a ligação entre os membros do PCC no presídio e a rua”.
Fernando era considerado mandante do crime e foi o último a ser julgado. A mãe da vítima revelou que o filho costumava trocar de celular e de chip frequentemente após receber ameaças. Segundo ela, Edgar tirou uma foto com amigos que se diziam da facção rival ao PCC, denominada Comando Vermelho, onde outros colegas apareciam fazendo sinais em referência à facção. A foto, conforme explicou a mulher, foi tirada em 2015 e postada no Facebook.
Carbonizado dentro de porta-malas
Edgar foi encontrado carbonizado dentro de um Fiat Uno, na região do Bairro Nova Lima, no dia 18 de novembro de 2019. Ele foi assassinado com facadas no pescoço e mantido em cárcere privado por, pelo menos 12h.
Na tentativa de se entender com os autores, que o acusavam de participar da facção criminosa rival, Edgar ainda teria ido até a casa de um dos réus, mas quando chegou na residência no bairro Tarsila do Amaral acabou sendo amarrado e julgado pelo ‘Tribunal do Crime’ do PCC. Ele foi executado na casa e teve o corpo queimado dentro do carro, que foi abandonado na região do bairro Nova Lima.
Notícias mais lidas agora
- ‘Apenas vendedora’, diz ex-miss apontada como membro de quadrilha e acusada de estelionato
- Idoso de 70 anos morre na Santa Casa após cair em hélice de roçadeira em chácara
- ‘Tenho como provar’: nora vem a público e escreve carta aberta para sogra excluída de casamento em MS
- Adolescente é encontrada em estado de choque após ser agredida com socos e mordidas e pais são presos
Últimas Notícias
VÍDEO: carro de motorista por aplicativo pega fogo no Tijuca
Na Avenida Dr. Nasri Siufi na região do Jardim Tijuca
Grupo disfarçado de agentes da PF assalta casa de filho de Maluf no Morumbi
O imóvel fica no Morumbi, na zona sul de São Paulo
Cano marca no fim e Fluminense escapa de derrota para o Fortaleza no Maracanã
O Fortaleza estacionou nos 64 pontos
Caminhoneiro é flagrado dirigindo bêbado e oferece dinheiro a guardas municipais
Por volta das 16h30 desta sexta-feira (22) na Avenida Gury Marques
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.