Na tarde de terça-feira (19), uma mulher de 60 anos procurou a Polícia Civil em , para denunciar ter sido vítima do ‘golpe da panela'. No dia 15 deste mês, ela comprou um jogo de panelas do grupo de estelionatários preso no domingo (17), quando estava na região central da cidade.

Segundo relato da vítima, ela foi abordada pela suposta vendedora, que estava acompanhada de uma criança de aproximadamente 10 anos. A mulher fez a propaganda das panelas, afirmando que eram de aço alemão e que o jogo custaria R$ 6 mil, mas que ela faria pela metade do preço, R$ 3 mil, para a vítima.

A idosa parcelou o jogo de panelas no cartão de crédito, em 10 vezes e a empresa recebedora do valor seria a “Deus é Fiel II”, a mesma dos outros relatos de vítimas dos golpistas. Só no início da semana ela soube da dos golpistas e procurou a 7ª Delegacia de Campo Grande para fazer a denúncia de .

Após a prisão, pelo menos mais duas pessoas também já procuraram a polícia para denunciarem que foram vítimas dos estelionatários que vendiam as panelas falsas, como se fossem de alta qualidade.

Golpe da panela

A Polícia Civil já contabilizou mais de 10 vítimas do grupo de ciganos presos no último domingo, após a venda de panelas superfaturadas em estacionamentos de supermercados, na região central e em bairros da Capital. Os presos pagaram fiança de R$ 5 mil e deixaram a cadeia, nesta segunda-feira (18).

Informações passadas pela polícia são de que várias vítimas do grupo já teriam procurado a delegacia para o registro de boletins de ocorrência, sendo mais de 10 pessoas que foram enganadas pelos ciganos. O total de vítimas pode ser maior ainda, segundo o delegado Mikail Farias da 1º Delegacia de Polícia Civil.

O grupo prestou depoimento, e segundo eles estariam em Campo Grande há cerca de 10 dias e teria vendido diversos jogos de panelas, não sabendo precisar a quantia exata. Segundo uma das presas, o descontentamento dos clientes seria de saber que é possível comprar as panelas por eles vendidas a preço menor pela internet, porém, nada teria a ver com a qualidade do produto oferecido ou com um suposto golpe.