Durante coletiva de imprensa realizada no início da noite desta terça-feira (09), o delegado-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Marcelo Vargas, disse que os suspeitos do assassinato de dois policiais civis estariam armados, segundo as primeiras informações.  Os fatos ocorreram à tarde, na Rua Joaquim Murtinho, quase esquina com a Avenida Fernando Corrêa da Costa, em Campo Grande.

De acordo com Vargas, os policiais estavam investigando crimes de roubos e furtos de celulares e, durante o transporte dos suspeitos, foram baleados na cabeça e na nuca. Antônio Marcos Roque da Silva e Jorge Silva dos Santos, ambos da (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), morreram no local.

O delegado-geral disse que a viatura descaracterizada não foi interceptada, como sugerido inicialmente por testemunhas, motivo pelo qual a hipótese de foi descartada. Neste sentido, outras informações apontam que um dos conduzidos não estava algemado e estaria armado, sendo o responsável pelos disparos. “Talvez por isso [os policiais] não fizeram uma busca pessoal desses conduzidos”, disse Vargas, afirmando que as armas dos policiais estavam intactas.

Após o crime, a dupla fugiu em um veículo Honda HR-V. Um deles foi preso pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a a Bancos, Assaltos e Sequestros) na região do Guanandi. Por enquanto, outras unidades especializadas da Polícia Civil e da Polícia Militar seguem com as buscas pelo outro envolvido, com apoio de helicóptero do GPA (Grupo de Patrulhamento Aéreo).

As ações estão intensificadas em regiões como Avenida Gury Marques, Avenida dos Cafezais, Vila Nhá-Nhá e Aero Rancho. O Honda, inclusive, foi encontrado há pouco, na Nhá-Nhá. O Garras também investiga se os suspeitos estão envolvidos na morte do militar aposentado Valdecir Ferreira, de 59 anos, que foi encontrado morto em cima da sua cama, no bairro Azaléia em , no domingo (7). (Alterada para acréscimo de informações)