Policial fornecia dados sigilosos a investigados em série de execuções, apontam investigações
Policial militar preso na terceira fase da Operação Omertà é investigado por fornecer dados sigilosos à organização criminosa ligada a série de execuções em Mato Grosso do Sul. Conforme apurado, ele receberia propina em troca de serviços prestados. A defesa ingressou com pedidos de habeas corpus alegando constrangimento ilegal na manutenção da prisão. Conforme as […]
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Policial militar preso na terceira fase da Operação Omertà é investigado por fornecer dados sigilosos à organização criminosa ligada a série de execuções em Mato Grosso do Sul. Conforme apurado, ele receberia propina em troca de serviços prestados. A defesa ingressou com pedidos de habeas corpus alegando constrangimento ilegal na manutenção da prisão.
Conforme as investigações, há indícios de que o policial realizava pesquisas em bancos de dados de acesso restrito, bem como teria supostamente preparado um veículo Cherokee com galões de gasolina, que pode ter sido utilizado em um homicídio na cidade de Ponta Porã. Ele mantinha contato com o ex-guarda municipal de Campo Grande Marcelo Rios, preso com arsenal.
Outro ponto levantado pela acusação foi que, após a realização da primeira fase da Omertà, o policial teria feito busca na internet sobre quem seriam os promotores de Justiça do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público, e onde era situada a sede do Gaeco. Tais levantamentos foram realizados por dispositivo cuja localização no momento da pesquisa era próximo ao Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros).
A denúncia aponta ainda que ele passou a exercer a função de responsável pela elaboração das escalas de segurança e outras atribuições correspondentes do grupo. Ele responde pelos crimes de tráfico de armas de uso restrito, corrupção passiva, obstrução à justiça entre outros delitos, tendo sido decretada sua prisão preventiva por decisão do juízo da 7ª Vara Criminal da Comarca de Campo Grande.
A defesa ingressou com habeas corpus junto ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), alegando constrangimento ilegal, no sentido de que o policial não oferece risco à segurança pública nem ao andamento do processo. No entanto, o procedimento foi encaminhado ao desembargador Zaloar Murat Martins de Souza. Este, por sua vez, reenviou o procedimento ao cartório, tendo em vista que o juiz Waldir Marques já estava habilitado para julgar recursos de segundo grau envolvendo casos da Omertà.
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