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Polícia

MPMS desmente versão de defesa de Marcelo Rios sobre provas em celular apreendido

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) contestou nesta terça-feira (24) a defesa do guarda-municipal, Marcelo Rios, que pediu pela anulação da ação penal contra ele por cerceamento de defesa. Marcelo está preso na Penitenciária Federal. Segundo o relatório do Gaeco, a defesa alega que houve cerceamento da defesa quando dados de […]
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O (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) contestou nesta terça-feira (24) a defesa do guarda-municipal, , que pediu pela anulação da ação penal contra ele por cerceamento de defesa. Marcelo está preso na Penitenciária Federal.

Segundo o relatório do Gaeco, a defesa alega que houve cerceamento da defesa quando dados de celulares apreendidos não foram juntados nos autos dificultando assim, que o guarda-municipal tivesse sua defesa feita. Além disso, a alegação de que a mídia digital com a discriminação do material apreendido também não foi juntado nos autos.

Mas, as alegações foram contestadas pelo Gaeco que em relatório disse que a denúncia oferecida contra Marcelo Rios traz detalhadamente todos os fatos e circunstâncias, e não menciona em momento algum qualquer dado existente em aparelhos celulares apreendidos durante as investigações.

Ainda no relatório, o Gaeco diz que a defesa teve acesso a todos os autos não tendo que se falar em cerceamento de defesa. E por fim, pede por todas as rejeições de preliminares feitas pela defesa do guarda-municipal.

Marcelo está preso desde maio quando o arsenal foi descoberto em uma casa, no Monte Líbano. Laudos da PF (Polícia Federal) indicaram que o arsenal apreendido teria vindo de três países, México, Filipinas e Estados Unidos da América. O armamento teria sido avaliado inicialmente em R$ 200 mil.

Segundo o laudo da Polícia Federal, 100 cartuchos de munições calibre .38, de marca de fabricação Winchester teriam vindo dos Estados Unidos da América, mais 100 cartuchos de munições calibre .22 long das Filipinas e 50 cartuchos de munições .38 do México, e 31 munições calibre .380 da CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos).

Ainda segundo o relatório do laudo não teria sido possível o levantamento de fragmentos de impressões digitais em condições suficientes para confronto. Também foram levados para a análise pericial um pen-drive, de cor rosa, além de 17 folhas com a logomarca da Polícia Federal e com resultados de pesquisa feitas em nome de um produtor rural. Um boné espião também foi levado para passar por perícia.

No dia 15 de agosto, o Gaeco apresentou denúncia contra uma organização criminosa que mantém verdadeira formada por membros de instituições da segurança pública em Mato Grosso do Sul e que estaria por trás de três crimes de pistolagem cometidos em entre 2018 e este ano.

O relatório ainda diz que os crimes foram meticulosamente planejados e executados por uma organização criminosa, mas não detalha motivações, nem quem seriam os demais integrantes, chefes ou mandantes. Os guardas municipais Rafael Antunes Vieira e Robert Vitor são apontados por tentarem persuadir e embaraçar a esposa de Marcelo Rios, responsável por guardar o armamento apreendido em uma casa no Monte Líbano, a não contar sobre a organização criminosa, pois sua cabeça estaria a prêmio.

Rafael e Robert foram presos logo após a descoberta do arsenal por obstrução da Justiça, no caso de ameaças a esposa de Marcelo, que está preso na Penitenciária Federal de Mossoró. Eles foram libertados, no dia 31 de maio e voltaram a prisão no dia 31 de julho.

 

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