Operação da PF contra fraude no auxílio em MS tem 1 preso e cartões e Land Rover apreendidos

A Operação da PF (Polícia Federal) Segunda Parcela, deflagrada nesta quinta-feira (10) prendeu uma pessoa em flagrante por falsidade ideológica e uso de documento falso, e apreendeu 10 aparelhos celulares, 3 computadores, 2 veículos e diversos cartões bancários e máquinas de cartão de crédito. Entre os veículos apreendidos estão uma Land Rover e um Jetta. O […]

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A Operação da PF (Polícia Federal) Segunda Parcela, deflagrada nesta quinta-feira (10) prendeu uma pessoa em flagrante por falsidade ideológica e uso de documento falso, e apreendeu 10 aparelhos celulares, 3 computadores, 2 veículos e diversos cartões bancários e máquinas de cartão de crédito.

Entre os veículos apreendidos estão uma Land Rover e um Jetta. O alvo era grupo criminoso que falsificava documentos para saques indevidos do auxílio emergencial. Em Mato Grosso do Sul foram expedidos seis mandados de busca e apreensão.

Em junho deste ano, a CGU (Controladoria-Geral da União) já havia identificado que mais de 6 mil servidores públicos de MS – que não tiveram renda afetada durante a pandemia – receberam quase R$ 9 milhões em auxílios emergenciais.

Fraudes no saque do auxílio

Nesta quinta-feira a PF deflagrou a Operação Segunda Parcela, para reprimir fraudes ao auxílio emergencial. Esta é a maior operação no combate às fraudes ao benefício, que cumpre mandados em 14 Estados, entre eles Mato Grosso do Sul.

Ao todo, são cumpridos 42 mandados de busca e apreensão, 7 mandados de prisão e 13 mandados de sequestro de bens. São cumpridos mandados em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina, Tocantins, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Maranhão, Piauí e Mato Grosso do Sul.

Operação da PF contra fraude no auxílio em MS tem 1 preso e cartões e Land Rover apreendidos
Policiais apreenderam cartões bancários e máquinas de transação. (Foto: Henrique Arakaki)

A princípio aproximadamente 152 policiais participam da operação, que determinou o bloqueio de valores de até R$ 650 mil, em diversas contas que receberam benefícios fraudados. As medidas são parte de uma Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE), da qual participam a Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF) o Ministério da Cidadania (MCid), a CAIXA, a Receita Federal, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU), com o objetivo de identificar a ocorrência de fraudes massivas e desarticular a atuação de organizações criminosas.

A linha de trabalho adotada importa que os pagamentos indevidos e as tentativas de cadastramento irregulares são processados dentro de ferramentas estabelecidas pela Polícia Federal, buscando identificar a atuação de organizações criminosas e conjuntos de fraudes com denominadores comuns (fraudes estruturadas). O intuito é desestruturar ações que causam graves prejuízos ao programa assistencial.

Na prevenção, a Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial detectou e bloqueou ou cancelou o cadastramento de mais de 3.82 milhões de pedidos irregulares. Deixaram de sair indevidamente dos cofres públicos, no mínimo, R$ 2.3 bilhões, considerando-se apenas o pagamento de uma parcela de R$ 600 em cada pedido.

Todos os pagamentos indevidamente realizados são objeto de análise por parte da Polícia Federal e das demais instituições integrantes da EIAFAE.

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