O tenente que foi filmado espancando uma mulher em setembro dentro do Batalhão da de Bonito a 300 quilômetros de e que também responde a um processo por agressão, que aconteceu em novembro deste ano em Bodoquena foi afastado neste fim de semana.

O oficial foi afastado e está cumprindo trabalhos administrativos dentro da corporação. Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Militar, sendo que os inquéritos já foram instaurados e possuem um prazo de 45 dias para conclusão podendo ser prorrogados

Quando questionado sobre a agressão de setembro, o policial apenas ter sido removido para Bonito e não afastado pela conduta de imediato foi respondido pela assessoria, que seria procedimento de praxe.

O Governador de , () determinou nesta segunda-feira (23) que os policiais militares envolvidos em agressões com socos a uma mulher em Bonito e um ‘pisão’ em um homem, que aconteceu em Bodoquena, sejam afastados imediatamente da corporação.

Em nota encaminhada, Reinaldo afirma que ‘ainda que tenha havido ocorrência de desacato e agressões aos policiais, são inadmissíveis a violência extrema e a conduta empregada na ação policial nestes casos, que já estão sob rigorosa investigação, em inquérito Policial Militar – IPM’. No entanto, a portaria ainda não foi publicada no .

Agressões

No dia 14 de novembro deste ano, estava acontecendo uma carreata de uma candidata a prefeita quando militares que estavam controlando o trânsito pediram para as pessoas subissem na calçada ou fossem para o canteiro para evitar acidentes, sendo que o rapaz de 24 anos, que acabou tendo a cabeça pisada pelo policial não teria obedecido as ordens.

O tenente, então, teria entrado em luta com o homem que teve a cabeça pisada pelo militar durante a abordagem que foi filmada por uma testemunha, e as imagens viralizaram nas redes sociais, assim como, as imagens do tenente agredindo com socos e chutes a mulher algemada dentro da delegacia de Bonito.

Nota repúdio OAB

Neste domingo (22), a OAB-MS (Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul) emitiu nota de repúdio após ser revelado o episódio em que um policial militar agride uma mulher algemada, que aconteceu em setembro. Na nota, a entidade afirma que tomou conhecimento dos fatos através da imprensa, pela divulgação das notícias com o vídeo das agressões. Com isso, a OAB-MS diz que repudia do ato cometido pelo oficial “que teria o dever de zelar pela segurança das pessoas, inclusive custodiadas como era o caso da mulher algemada dentro de um Órgão Público, e não partir para uma violenta agressão, sob qualquer pretexto que se possa alegar”.

Também é chamada de estarrecedora a imagem da agressão, que teria mostrado “que a violência advinda de onde se espera justamente a proteção, se traduz em banalização e o despreparo do agente para o exercício de uma das funções mais relevantes de Estado que é garantir a proteção e segurança das pessoas”.