O Bruno César de Carvalho acusado do de Emerson Salles da Silva, de 33 anos, já ocupa uma cela do regime fechado da nova penitenciária da Gameleira, em . A defesa entrou com pedido de revogação da prisão preventiva alegando que Bruno tem uma ‘personalidade pacífica’.

Bruno foi levado para uma das celas da Gameleira ainda no dia 20 deste mês depois de se entregar após a decretação da sua prisão pelo juiz da 2º Vara do Tribunal do Juri. Antes da decretação de sua prisão, ele se apresentou à polícia acompanhado de sua advogada prestando depoimento e deixando a delegacia no mesmo dia.

Em depoimento, Bruno alegou que era constantemente provocado por Emerson que o xingava em mensagens do WhatsApp. O Jornal Midiamax teve acesso a uma dessas conversas. Em uma delas, Emerson manda um áudio para Bruno falando sobre não ter gostado de ter de trabalhar no seu lugar, já que o autor teria mandado arrumar a motocicleta. Em resposta, Bruno diz em uma das mensagens “Larga mão de ser c*, vai trabalhar, eu preciso arrumar minha moto”.

Em seguida outra mensagem é enviada por Emerson a Bruno, “vamos ver se você é bravo mesmo, fodão”. O autor responde, “só reclama, aqui não é Corumbá, não”. Os dois continuam trocando ofensas e no dia do crime acabam entrando em , trocando socos na lanchonete na Avenida Mato Grosso. Eles chegam a ser separados por funcionários, mas voltam a brigar e Bruno vai até a mochila e retira o revólver avisando que está armado.

Em seguida pelas imagens divulgadas é possível ver quando Bruno faz disparos contra Emerson, que se agarra a pilastra da lanchonete e cai no chão, sendo que neste momento o autor se aproxima e faz um disparo contra a cabeça de Emerson, que chega a ser socorrido, mas morre na Santa Casa. Uma funcionária do local entra em desespero e pede para Bruno não atire contra Emerson, que ainda está vivo, mas de nada adianta.

Pedido de revogação da prisão

A defesa de Bruno César entrou com pedido da revogação da prisão preventiva, no dia 19 deste mês alegando que a manutenção da prisão não se sustenta pelo fato do rapaz ter bons antecedentes criminais, ter residência fixa, personalidade pacífica e trabalho fixo.

De acordo com a advogada Adriana Melo, Bruno teria agido sob violenta emoção no dia do crime e que a família do rapaz não entende como tudo aconteceu e acredita que ele tenha ficado transtornado e perdido a noção de si para cometer o assassinato.

De acordo com a advogada, testemunhas teriam afirmado que a briga que terminou em crime teria sido começada por Emerson, com xingamentos e socos contra Bruno. “Estão fazendo um movimento para acabar com a imagem do Bruno”, disse Adriana que afirmou que seu cliente é pacífico.