Cícero Adriano de Oliveira, 40 anos, morto a tiro na noite de quarta-feira (10), foi chamado na frente de casa pelo autor do crime. Ele era morador em , cidade a 359 quilômetros de Campo Grande, onde cumpria pena em regime pelo da sogra e tentativa de homicídio contra a ex-mulher.

Segundo as informações da polícia, Cícero estava em casa quando foi chamado pelo nome. Na frente da residência estava o autor do crime, que com um tiro matou o homem, que foi atingido na cabeça. A avó de Cícero estava no local, mas não chegou a presenciar os fatos, apenas ouviu quando o neto foi chamado para fora da casa.

A partir daí, o SIG (Setor de Investigações Gerais) identificou que Cícero tinha brigado com um naquele mesmo dia. Os dois cumpriam pena no regime semiaberto e tiveram um desentendimento grave no presídio. O preso precisou receber atendimento médico e foi identificado, podendo ser um suspeito do homicídio por vingança.

Os policiais foram até a casa do suspeito, mas ele não foi encontrado. O caso é tratado como homicídio simples.

Homicídio em 2010

Cícero é acusado de, em janeiro de 2010, matar a sogra Nadir Cardoso, de 47 anos, e balear a ex-mulher, na época com 19 anos. O crime aconteceu em Ponta Porã, na casa das vítimas. Cícero havia ido à casa da sogra procurar sua ex-mulher, com quem tem três filhos, para tentar reatar o relacionamento. A ex dele havia sido levada pela mãe porque ele já teria batido nela e tentado matá-la a facada. Por esta razão, ela não aceitou voltar a conviver com o suspeito.

Com isso, ele sacou de um revólver calibre 38 e desferiu quatro tiros na sogra, que morreu na hora, atingida por três tiros no rosto e um no braço. A jovem ainda tentou proteger a mãe, mas foi baleada no abdômen. Em seguida, Cícero teria se voltado para atirar em um dos filhos do casal, de um ano e oito meses, que estava na casa. Ela então correu para salvar o bebê e levou mais um tiro na perna.