A menina de 3 anos e 6 meses, que deu entrada na Santa Casa de no dia 20 de abril com fratura exposta na perna após ser agredida pela mãe e padrasto, teve alta médica na tarde de domingo, 3 de maio. Ela foi encaminhada para um guardião, pessoa ou entidade responsável pelos cuidados da vítima, designado pelo Conselho Tutelar.

Investigações da (Delegacia Especializada de à Criança e ao Adolescente), comandadas pela delegada Franciele Candotti, apontaram que tanto a mãe de 21 anos, quanto o padrasto de 19 anos eram responsáveis pelas agressões contra a menina. Eles vão responder pelo crime de tortura.

Segundo a polícia, o casal estava junto há aproximadamente um mês e muitas lesões na menina de 3 anos já estavam cicatrizadas, o que indicou que ela também agredia a filha. Em um primeiro momento, na em flagrante, o padrasto foi apontado como autor as agressões. Além da criança, o bebê de 8 meses também tinha lesões que indicaram tortura.

Como o caso foi descoberto

A mãe e o padrasto foram presos em ação entre a Polícia Militar e a Polícia Civil.  Na noite daquela segunda-feira, a vítima deu entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon com fratura exposta na perna. A mãe da menor alegou que o ferimento era resultado da queda do berço.

A equipe médica, porém, desconfiou da história, principalmente porque a menina apresentava outros machucados pelo corpo. A menina foi encaminhada para a Santa Casa, onde precisou passar por cirurgia na perna. A mulher ainda tentou mentir que não sabia onde o namorado estava, mas as equipes policiais o encontraram.