PCC tinha até laboratório de drogas em presídio fechado por ministra no Paraguai

Durante a varredura feita dentro do presídio de Tacambú, em Assunção no Paraguai, agentes da unidade de crimes organizados e antimotim da polícia paraguaia encontraram pães de cocaína, um laboratório de drogas e cerca de R$ 200 mil. A penitenciária foi fechada temporariamente ministra da Justiça do Paraguai Cecília Pérez Rivas. A ministra disse que quando mais […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Durante a varredura feita dentro do presídio de Tacambú, em Assunção no Paraguai, agentes da unidade de crimes organizados e antimotim da polícia paraguaia encontraram pães de cocaína, um laboratório de drogas e cerca de R$ 200 mil. A penitenciária foi fechada temporariamente ministra da Justiça do Paraguai Cecília Pérez Rivas.

A ministra disse que quando mais pressionarem, mais coisas iriam sair da penitenciária. Em entrevista ao site ABC Color, Cecília afirmou que não há outra forma de trabalhar para conter a corrupção dentro da penitenciária. Existe a suspeita de que funcionários estejam envolvidos no esquema de introdução de drogas, no presídio que abriga lideranças da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Ainda segundo a ministra foi apreendido muito dinheiro e muitas drogas. Cecília ainda concluiu que a ação feita pelo Ministério afetou vários ‘setores’ e que possivelmente irão sofrer represálias. A ministra ainda lembrou que a ações visam combater o que aconteceu no presídio de Pedro Juan Caballero, quando em janeiro 75 membros do PCC fugiram, e apenas, 10 foram recapturados até agora.

Na segunda-feira, a filha de um servidor da Justiça paraguaia foi presa entrando com o explosivo em gel na unidade. A encomenda seria entregue a um preso chamado Carlos Duarte que, conforme a ministra, não tem histórico de envolvimento com o crime organizado. O caso é investigado com apoio do Ministério Público e Polícia Nacional.

Conteúdos relacionados