Jesus Gorgs, pastor preso em flagrante em 12 de março após manter a esposa em privado, a torturar, filmar e expor a vítima nas , chegou a cumprir um período da pena em regime domiciliar. No entanto, a Justiça revogou a prisão domiciliar com o monitoramento por e ele passará a responder em liberdade.

Conforme a decisão, não estiveram presentes os requisitos da manutenção da prisão domiciliar, por isso foi revogada, além da medida cautelar de monitoração por tornozeleira eletrônica. Com isso, o réu agora responderá em liberdade. O processo corre em sigilo, mas o Midiamax apurou que o réu já cumpriu regime domiciliar por mais de 60 dias e a “parte socioeducativa para acalmar os ânimos já foi atingida”.

Até o momento também não houve comunicação de novos delitos por parte do pastor e a vítima já teria pedido a revogação da medida protetiva contra ele. A princípio, ela teria reatado o relacionamento com o pastor.

Relembre o caso

O crime aconteceu no dia 12 de março, quando a foi acionada após amigos visualizarem vídeos, divulgados pelo próprio pastor nas redes sociais, onde ele aparecia com uma faca nas mãos e a mulher presa entre as suas pernas, seminua depois de ter os cabelos cortados por ele e ser agredida. Com a divulgação dos vídeos, a polícia foi acionada para a residência na Rua Cláudia.

Depois de duas horas de negociações e uma força-tarefa policial, o Bope (Batalhão de Operações Especiais) resgatou a mulher. Como o agressor não cedeu, os policiais tiveram que invadir o local.

Briga, prisão e depoimento

A polícia apurou que a briga começou durante a madrugada do dia 12, onde o pastor acusava a mulher de traição. Após preso, ele negou que teria agredido a vítima e que a ameaçava com uma tesoura, mesmo os vídeos postados por ele mostrarem o contrário. Ele ainda afirmou que a mulher teria trancado o cômodo não o deixando sair, já que após descobrir que estava sendo traído teria pedido a separação.

O pastor declarou que a mulher o drogava com anfetaminas e rivotril para poder colocar o amante dentro de casa. Ele ainda é suspeito de cometer um em no ano de 2010. Em abril de 2019 foi preso por porte ilegal de arma de fogo. Após a igreja tomar conhecimento das agressões contra a esposa, o pastor foi expulso da Assembleia de Deus, em .

*Matéria editada às 8h42 para acréscimo de informações