Justiça nega pedido de liberdade de rapaz que matou criança com tiro na barriga

A Justiça negou nesta quarta-feira (8) o pedido de liberdade feito pela defesa de Ivan Allifer Albuquerque acusado de matar a tiros o garoto de 11 anos, Luís Otávio Santana de Lima, em Sidrolândia a 70 quilômetros, em junho de 2019. A defesa na época alegou insanidade mental. Nesta quarta (8), o juiz de direito […]

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A Justiça negou nesta quarta-feira (8) o pedido de liberdade feito pela defesa de Ivan Allifer Albuquerque acusado de matar a tiros o garoto de 11 anos, Luís Otávio Santana de Lima, em Sidrolândia a 70 quilômetros, em junho de 2019. A defesa na época alegou insanidade mental.

Nesta quarta (8), o juiz de direito Cláudio Muller Pareja indeferiu o pedido de liberdade de Ivan afirmando que a versão do acusado não é compatível com o relato das testemunhas e de que os fatos imputados ao acusado são de grande gravidade – homicídio praticado contra criança – revelando a imprescindibilidade da manutenção da prisão do acusado.

Por fim o magistrado afirma que o atraso processual questionado pela defesa se deu pelo pedido feito pelos próprios advogados de Ivan Allifer na instauração de incidente de insanidade mental.

Em outubro de 2019, a defesa entrou com pedido para que fossem feitos exames em Ivan que em 2010 já teria um parecer de um médico psiquiatra da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de que o reú teria transtorno neuropsiquiátrico crônico incurável. Segundo a defesa do réu, a morte teria sido uma fatalidade em razão do certo desequilíbrio mental do acusado. Ainda de acordo com a defesa, o acusado afirmou que apesar da brincadeira idiota antes do momento fatídico, não tinha e não teve a intenção de ceifar a vida da vítima.

O crime

Ivan teria assassinado o garoto após ter convidado a mãe e o outro irmão para fazerem um passeio para caçar jacaré em uma fazenda. Entretanto, em determinado momento na volta para à residência, o autor teria pedido para a criança ajoelhar e rezar o “Pai Nosso” e ao final da oração, o criminoso teria chamado as crianças de vagabundas.

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