Juiz remarca audiências sobre execução investigada na Operação Omertà
Na terça-feira (7), o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida decidiu por redefinir a data das audiências para que sejam ouvidas testemunhas de acusação e defesa no caso da morte de Matheus Coutinho Xavier. O crime aconteceu em abril de 2019, quando o rapaz foi executado a tiros de fuzil na frente de casa, a […]
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Na terça-feira (7), o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida decidiu por redefinir a data das audiências para que sejam ouvidas testemunhas de acusação e defesa no caso da morte de Matheus Coutinho Xavier. O crime aconteceu em abril de 2019, quando o rapaz foi executado a tiros de fuzil na frente de casa, a princípio assassinado por engano no lugar do pai.
Conforme o juiz, a inquirição das testemunhas da acusação faltantes ficou designada para dia 21 de maio, às 8h15. Serão ouvidas duas testemunhas de acusação. No mesmo dia, a partir das 13h30 serão ouvidas as 8 testemunhas de defesa, arroladas por Jamil Name e, no dia seguinte, 22 de maio, à partir das 8h15 começam a ser ouvidas as testemunhas de Jamil Name Filho.
Também serão ouvidas no mesmo dia testemunhas arroladas por Vladenilson Olmedo, inclusive uma por videoconferência. A partir de agora as testemunhas serão intimadas para tomarem conhecimento da nova data da audiência. Todas as audiências foram suspensas em março, por conta da pandemia do novo coronavírus.
As primeiras testemunhas de acusação foram ouvidas no começo de março, nos dias 2 e 3. Os réus foram ouvidos por videoconferência, já que continuam detidos no Presídio Federal de Mossoró. Com esquema especial de segurança e limitação de pessoas que poderiam acompanhar as audiências, os acusados, delegados responsáveis pelo caso, investigador, um guarda municipal e uma mulher foram ouvidos.
Execução
Matheus foi assassinado com sete tiros de fuzil na frente sua casa, no dia 9 de abril de 2019. A execução do jovem de 20 anos teria sido por engano, já que o pai dele, Paulo Xavier, seria o alvo dos pistoleiros. Um dos envolvidos na situação é o guarda municipal que foi peça-chave na deflagração da Operação Omertà, Marcelo Rios – considerado gerente do grupo.
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