Justiça decide e integrante de quadrilha que cavou túnel usa tornozeleira e vai para casa
Foi expedido o alvará de soltura de Eliane Goulart Decursio de Brito, presa em dezembro de 2019 junto de mais seis integrante de uma quadrilha que planejava roubar cerca de R$ 200 milhões do Banco do Brasil, em Campo Grande. A integrante da quadrilha agora é monitorada por tornozeleira eletrônica. O alvará foi expedido no […]
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Foi expedido o alvará de soltura de Eliane Goulart Decursio de Brito, presa em dezembro de 2019 junto de mais seis integrante de uma quadrilha que planejava roubar cerca de R$ 200 milhões do Banco do Brasil, em Campo Grande. A integrante da quadrilha agora é monitorada por tornozeleira eletrônica.
O alvará foi expedido no dia 30 de janeiro e Eliane foi solta com a ativação da tornozeleira eletrônica, no dia 31 de janeiro. Agora, a integrante da quadrilha deverá cumprir a pena domiciliar. O pedido havia sido feito pela defesa no início de janeiro, mas o MPMS (Ministério Público Estadual) se opôs ao pedido.
Na peça, o MP alegou que é necessário manter a ordem pública e por isso a manutenção da prisão preventiva de Eliane. Ainda segundo o Ministério Público, “é necessário se examinar todas as circunstâncias do caso concreto, e sobretudo, se a prisão domiciliar será suficiente, ou se não colocará em risco os bens jurídicos”.
No dia 9 de janeiro, os integrantes da quadrilha foram transferidos para um estabelecimento penal de Campo Grande depois de passarem 19 dias em celas do Garras. Os advogados haviam pedido a transferência alegando, que os clientes estavam em péssimas condições de higiene, sem tomar banho, e com as mesmas roupas.
No início de janeiro, a Justiça autorizou a quebra do sigilo telefônico dos presos para tentar identificar outros envolvidos no crime. O pedido de coleta de material genético foi negado. O MPMS (Ministério Público Estadual) havia feito o pedido da quebra do sigilo telefônico dos envolvidos no crime, na tentativa de encontrar mensagens, fotos e informações de outros possíveis envolvidos na tentativa de roubo de R$ 200 milhões do Banco do Brasil.
Segundo o pedido feito pelo MP, a quebra do sigilo também ajudaria na identificação de Antonio de Melo, conhecido como ‘Barba’ e ‘Veio’, como também para esclarecer a forma de atuação da quadrilha, que poderia ter agido em outros estados do país.
Relembre o caso
Foram aproximadamente seis meses de investigações. Na noite do dia 21 de dezembro, os policiais do Garras estavam na região do Monte Castelo, onde fica localizada a casa usada para escavação do túnel. Eles perceberam movimentação no local e decidiram fazer a atuação para desmantelar a organização criminosa.
Já por volta da 1 hora do dia 22 de dezembro, a equipe voltou ao local e percebeu um grupo deixando a casa em um caminhão e uma Hilux. A equipe viu os automóveis na Rua Dollor Ferreira de Andrade, na esquina com a Rua do Rosário, quando foi feita a primeira abordagem. O motorista do caminhão, Bruno, jogou o veículo contra um dos policiais que reagiu e atirou.
Bruno ainda conseguiu fugir num primeiro momento e em seguida foi feita abordagem aos ocupantes da Hilux, Antonio de Melo, o Barba, e José Willian Nunes Pereira, que estavam com pistolas em punho e atiraram contra os policiais. Os disparos foram revidados e eles chegaram a ser encaminhados para a Santa Casa, deram entrada na área vermelha, mas não resistiram aos ferimentos.
Os policiais conseguiram localizar Bruno já nas proximidades da Santa Casa, buscando por atendimento médico. Ele foi preso em flagrante. As equipes fizeram buscas na casa no Zé Pereira e prenderam Eliane, Wellington, Lourinaldo, Francisco e Robson. Já em outra casa na Rua Iguassu, no Amambaí, foi detido Gilson.
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