O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de , decretou a prisão preventiva da massagista Clarice Silvestre de Azevedo, presa pelo do chargista Marco Antônio Rosa Borges, ocorrido no mês passado, por entender que o crime relatado foi cometido com extrema crueldade.

Com ajuda do filho, ela esquartejou o corpo, colocou em malas e jogou no terreno de uma casa abandonada na região do Jardim Tarumã, onde ateou fogoA investigada estava presa temporariamente, motivo pelo qual a DEH (Delegacia Especializada de Homicídios), responsável pelo inquérito, pediu a prisão preventiva.

Neste sentido, o (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) se manifestou pela conversão da prisão temporária em prisão preventiva, tendo em vista a necessidade de garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal e aplicação da lei penal. 

“Isto porque, os fatos são graves, com grande repercussão social e midiática, bem como para evitar que a representada não pratique outros delitos semelhantes contra a sociedade, de forma a garantir a ordem pública”, disse o MPMS.

O magistrado entendeu haver materialidade do crime,  em especial pelos indícios e depoimentos prestados perante à autoridade policial, motivo pelo qual decretou a prisão preventiva. “Há de ressaltar-se, também, que o teórico crime foi praticado com extrema crueldade, o que denota a periculosidade da ora representada e o seu descaso em relação ao meio social”, disse em sua decisão.

Conforme já noticiado, o corpo do chargista foi encontrado pela Polícia Civil no dia 24 de novembro, uma segunda-feira, carbonizado no Jardim Tarumã. No final de semana anterior, ele havia saído de casa para se encontrar com a massagista no Monte Castelo, onde foi morto a facadas por ela e depois .