Massagista identificada como Clarice Silvestre, principal suspeita do assassinato do chargista Marco Antônio Rosa Borges, de 54 anos, encontrado esquartejado e carbonizado nesta terça-feira (24), disse que teve ajuda de um motorista de aplicativo para transportar o corpo até a região do Jardim Tarumã, em . Ela deu detalhes do ocorrido após se entregar à Polícia Militar na cidade de São Gabriel do Oeste.

A mulher explicou que no sábado, data do sumiço de Marco Antônio, se encontrou com ele na residência onde ela morava e atendia, no bairro Monte Castelo. Eles tinham um relacionamento e, na oportunidade, acabaram discutindo. Ela afirma que foi agredida com dois tapas no rosto, motivo pelo qual reagiu e empurrou o chargista. Este, por sua vez, caiu e bateu a cabeça. A suspeita então foi até a cozinha, pegou uma faca e o golpeou várias vezes até matá-lo.

Em seguida, foi até um bar que fica na esquina, mas logo voltou e começou a esquartejar o corpo e a guardar as partes dentro de sacos de lixo e depois dentro de três malas. Após, acionou um motorista de aplicativo que ela conhecia e levou o corpo até um imóvel abandonado no Tarumã. Tal motorista ajudou a carregar e a descarregar o corpo no terreno.

O objetivo dela era voltar para enterrar as malas, mas como havia grande movimentação de pessoas no local, decidiu atear fogo. Ciente da gravidade do que havia feito, e do fato de que a polícia estava perto de descobrir a verdade, a mulher foi para Coxim e depois para São Gabriel do Oeste, onde acabou se entregando e relatando tudo.

Uma equipe da DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) foi buscá-la. Ela chegou a Campo Grande por volta das 18h30, para prestar depoimento. O caso é conduzido pelo delegado Carlos Delano, que esteve com a perícia no local onde o corpo foi recolhido. Ele solicitou série de laudos periciais para auxiliar no esclarecimento dos fatos.