Ex-guardas municipais presos na Operação Omertà são soltos

O ex-guardas municipais, Rafael Carmo Peixoto Ribeiro, Alcinei Arantes da Silva e Eronaldo Vieira da Silva, foram soltos pela 1ª Vara Criminal de Criminal de Campo Grande, nesta quarta-feira (13). Os três foram presos na Operação Omertà e a decisão para a soltura é do juiz Roberto Ferreira Filho. Os três estavam presos desde setembro […]

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O ex-guardas municipais, Rafael Carmo Peixoto Ribeiro, Alcinei Arantes da Silva e Eronaldo Vieira da Silva, foram soltos pela 1ª Vara Criminal de Criminal de Campo Grande, nesta quarta-feira (13). Os três foram presos na Operação Omertà e a decisão para a soltura é do juiz Roberto Ferreira Filho. Os três estavam presos desde setembro do ano passado.

De acordo com a decisão, apesar da gravidade dos crimes apontados, em relação a suposta organização criminosa, a Justiça entende que Rafael, Alcinei e Eronaldo, em tese, “compõe o núcleo de apoiadores ao lado de diversos outros acusados, ou seja não possuem posição de destaque, nem posição privilegiada na hierarquia da organização”.

Ainda de acordo com a Justiça a alegação do Ministério Público sobre Alci e Rafael restringiram-se, sobretudo, à obstrução de  justiça. Todos terão que utilizar tornozeleira eletrônica durante 180 dia com diversas restrições como a de não encontrarem com testemunhas e acusados e recolhimento domiciliar.

Operação Omertà

Na primeira fase da Omertà, o empresário Jamil Name, Jamil Name Filho, além de policiais civis e guardas municipais foram presos por suspeita fazerem parte de suposta milícia armada.

As investigações tiveram início em abril de 2019, com o objetivo de apoiar as investigações dos homicídios de Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier, conduzidas pelo Garras.

Na segunda fase da Operação Omertà, em março de 2020 foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em cinco cidades de Mato Grosso do Sul e em João Pessoa, na Paraíba.

Em seguida, foi deflagrada nova fase após descoberta de suposto plano contra autoridades, entre elas promotor de Justiça do MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) que atua no Gaeco.

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