Romulo Pereira de Sousa, acusado de homicídio pela morte de Érica Rodrigues Ribeiro em setembro de 2019 em Três Lagoas, a 338 quilômetros de , entrou com pedido de habeas corpus. Depois de participar do ‘’, ele foi preso na Capital, no fim daquele mês, participando de série de roubos com dois comparsas.

A defesa alega inexistência de materialidade e indícios de autoria, pedindo análise do caso e habeas corpus do réu. O pedido, no entanto, foi negado pelos juízes da 3ª Criminal do Tribunal de Justiça, por unanimidade. Romulo foi denunciado em 22 de novembro de 2019, dois meses após o homicídio de Érica.

A vítima foi encontrada morta na região da Cascalheira em e as investigações apontaram que foi vítima de tribunal do crime do PCC (Primeiro Comando da Capital). Ao todo 21 pessoas foram apontadas como envolvidas no crime, que funcionou como uma espécie de julgamento de Érica e depois a execução.

Para o (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Romulo tinha na facção a função de “geral da disciplina da costa leste”, tendo participado ativamente do crime nas conferências, sendo o representante do quadro masculino responsável pelo julgamento. Ele teria atuado como o juiz, emitindo o ‘salve’ pela morte de Érica, ou seja, autorizando e ordenando a execução no dia 2 de setembro.

Menos de um mês depois, na madrugada de 29 de setembro, ele foi preso em flagrante na Vila Nova Campo Grande, cometendo roubos com dois comparsas. Eles estavam em um Ônix e Romulo ainda jogou uma arma de fogo para fora do carro ao perceber que a equipe da tentava fazer abordagem.

O trio chegou a fugir, mas acabou parando o carro. Eles planejavam cometer vários roubos e indicaram que a ordem para os crimes vinha de dentro do presídio, de um interno conhecido como Pitbull. Celulares foram apreendidos com os suspeitos, que foram detidos por associação criminosa e porte ilegal de arma de fogo.