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Polícia

Delegada conclui que menina de 12 anos acorrentada pelo pai era vítima de tortura

Homem de 32 anos preso em flagrante no dia 4 de janeiro por maus-tratos, após ter acorrentado e lesionado a filha de 12 anos, agora responderá por tortura. A Polícia Civil mudou a tipificação do crime após ouvir a mãe da criança e também os irmãos, o menino de 13 anos e a menina de […]
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Homem de 32 anos preso em flagrante no dia 4 de janeiro por maus-tratos, após ter acorrentado e lesionado a filha de 12 anos, agora responderá por . A Polícia Civil mudou a tipificação do crime após ouvir a mãe da criança e também os irmãos, o menino de 13 anos e a menina de 7 anos, que confirmaram as agressões.

A delegada Franciele Candotti, da (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) que cuida do caso, afirmou que ouviu a mãe da menina de 12 anos e os dois irmãos dela. O menino de 13 anos falou em depoimento especial que também era acorrentado pelo pai e que também fugia de casa, mas que era “menos rebelde” que a irmã.

O menino disse à polícia que era agredido com mangueira e acorrentado, mas que aceitava mais a situação, ao contrário da irmã de 12 anos, que enfrentava os pais. Já a menina mais nova, de 7 anos, revelou que não sofria agressões, mas presenciava as cenas de tortura que ocorriam com os irmãos. Pelas circunstâncias, a delegada decidiu pela mudança na tipificação do crime, de maus-tratos para tortura.

As crianças foram encaminhadas para o abrigo. A delegada Franciele contou que apesar de a menina de 7 anos não ter sofrido agressões, ela foi retirada de casa para proteção. O pai, que teve a prisão em flagrante convertida em preventiva em audiência de custódia, permanece preso. Já a mãe responderá por omissão, mas ainda não foi presa.

A polícia concluiu que o pai acorrentava a menina de 12 anos para obter informações sobre o namorado dela. Certa vez ele teria deixado a menina acorrentada por uma noite e ela chegou a dormir em uma cadeira de fio, mas não contava sobre o menino. Os pais também responderão por abandono intelectual, já que as crianças não frequentavam a escola.

Caso de tortura revelado

O crime só foi descoberto naquele dia 4 porque o próprio pai da menina foi até o Pelotão do Coophavila II, da 10ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar) para denunciar que a menina fugia de casa. Ela estava com a corrente e com lesões nos braços e confirmou aos policiais que sofria maus-tratos. Eles então prenderam o pai em flagrante.

Logo após a descoberta, a menina foi encaminhada ao abrigo, mas teria fugido do abrigo também. Até o momento não há informação se foi localizada, mas a polícia acredita que ela já tenha retornado ao abrigo. A mãe chegou a relatar ao Midiamax os problemas que sofria com a filha e com o Conselho Tutelar, mas não confirmou as agressões do pai das crianças.

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