A defesa de Jamil Name já entrou com três pedidos de revogação da prisão do empresário, apontado como chefe de organização criminosa responsável por crimes de milícia e pistolagem em Mato Grosso do Sul. Dois pedidos, feitos na última quinta-feira (19), já tiveram negativa do juiz e o terceiro, feito na sexta-feira (20), ainda aguarda resposta.
Em todos os pedidos de revogação de prisão, feitos com base em diferentes crimes pelos quais Jamil Name é apontado como réu pela Polícia Civil e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), o advogado de defesa alega que quer evitar que o paciente seja contaminado pelo Covid-19, o coronavírus.
Ele aponta, entre outros fatos, que em Mossoró (RN), onde atualmente Name se encontra preso no Presídio Federal, no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), já foram constatados três casos por contaminação do vírus. Nas duas primeiras negativas o juiz de Direito alega que não há fatos suficientes que tornem necessária a revogação de prisão do réu ou conversão em prisão domiciliar.
Além disso, o juiz alega que não há registro de presos, agentes ou funcionários do presídio contaminados e também que já foi feita suspensão das visitas nos presídios federais do país, o que já evitaria a contaminação. Segundo o advogado, Name integra grupo de risco por ser idoso e ter doenças crônicas e respiratórias.