Foi determinado pelo Tribunal de Justiça, a prisão preventiva do empresário e de seu filho Jamil Name Filho por obstrução de justiça. Os dois foram transferidos para o Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte no fim do mês de outubro. Eles são apontados como chefes de uma milícia armada por investigações do (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

Foi argumentado sobre o deferimento da prisão preventiva que “transtornos provocados pela atuação de um ou mais representados, visando à perturbação do desenvolvimento da instrução, que compreende a colheita de provas de um modo geral, tanto na fase investigativa quanto judicial, é motivo a ensejar a prisão cautelar”.

Ainda segundo o documento, “sob este fundamento, tem-se razoável, por exemplo, o enquadramento de condutas tendentes a ameaçar e a coagir testemunha como ocorreu com a testemunha Eliane Benitez Batalha dos Santos”. Por fim, o despacho traz “A decretação da prisão preventiva, neste caso, portanto, é justificada pela necessidade de acautelar o conjunto probatório, evitando-se obstáculos ou dificuldades no estabelecimento da verdade”.

Após várias tentativas da defesa, o empresário Jamil Name teve sua prisão preventiva revogada pelo crime de porte ilegal de arma de fogo. Mas, Name que está preso desde o dia 27 de setembro depois da deflagração da continuará ocupando uma cela da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Ele é apontado como chefe de uma milícia armada de execuções em Mato Grosso do Sul. Sendo que em , três execuções teriam sido a mando do empresário e de seu filho. Ilson Figueiredo, em junho de 2018, Orlando Bomba, em novembro de 2018 e Matheus Coutinho em abril deste ano.

Omertà

O Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), com apoio dos Batalhões de Choque e o Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar, cumpriram mandados de prisão preventiva, prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Campo Grande e Bonito.

A ação levou a prisão de policiais civis, guardas municipais, policial federal e até militar do Exército, suspeitos de integrarem uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, homicídio, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes.