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Polícia

Defesa quer absolvição e diz que pai matou bebê afogado em bacia só por ‘imprudência’

A defesa de Evaldo Christyan Dias Zenteno, de 21 anos, pai do bebê, Miguel Henrique dos Reis Zenteno, morto afogado em uma bacia de água, no dia 18 de setembro de 2019, entrou com pedido de absolvição sumária para o réu, nesta quarta-feira (8) alegando que Evaldo não teve a intenção de matar o filho. […]
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A defesa de Evaldo Christyan Dias Zenteno, de 21 anos, pai do bebê, Miguel Henrique dos Reis Zenteno, morto afogado em uma bacia de água, no dia 18 de setembro de 2019, entrou com pedido de absolvição sumária para o réu, nesta quarta-feira (8) alegando que Evaldo não teve a intenção de matar o filho.

Segundo a peça da defesa, o pedido de absolvição ou impronuncia seria pela inexistência de indícios mínimos da ocorrência dos fatos. Em depoimento, Evaldo sustentou que agiu com negligência ao deixar o filho tomando banho sozinho na banheira negando que almejava a morte de Miguel.

A defesa também alega que não houve provas da tentativa de homicídio praticada por Evaldo dias antes da criança morrer afogada. Ainda no pedido ferio pela defasa do réu pede-se o afastamento da qualificadora de recurso que dificultou a defesa da vítima, já que teria ficado demonstrado que seria totalmente incompatível com as provas dos autos.

No dia 10 de março, Evaldo prestou depoimento em audiência e disse que viu quando o filho estava se afogando na bacia. Ele contou que no dia do crime teria colocado o filho para tomar banho na bacia, e que ele estava ainda um pouco sonolento, mas mesmo assim deixou o filho na bacia, e foi para a sala mexer no celular. Minutos depois disse ouvir barulhos vindo de onde estava a criança, foi quando foi até o banheiro e viu o filho se afogando, mas invés de retirar a criança da bacia voltou para a sala e foi conversar no WhatsApp.

Em depoimento, a mãe de Miguel disse que Evaldo não aceitava o fim do relacionamento e a todo o momento tentava reatar com ela, que era obsessivo e a perseguia. Dias antes da morte de Miguel, a criança havia sido levada até um depois de ter ‘caído’ da cama. Evaldo chegou a dizer que a versão dada por ele sobre a queda foi inventada, já que na realidade, na casa estavam com ele outra mulher com seu filho, e as crianças brincando quando Miguel caiu da cama.

No dia que o filho foi levado inconsciente para o hospital depois da queda da cama, Evaldo havia pedido para a criança dormir com ele em sua casa, e ela nunca desconfiou que o pudesse fazer algo contra o seu filho.

Relembre o caso

Um dia antes ao crime, que aconteceu no dia 18 de setembro, Evaldo pediu o carro emprestado a um amigo, um estudante de 25 anos, que conhecia há cerca de seis meses. Como já tinha emprestado algumas vezes, o rapaz não negou e emprestou o veículo. Evaldo devolveu o carro às 19h30, sendo que pediu ao amigo para deixá-lo no Lago do Amor.

Já na manhã do dia 19 de setembro, Evaldo ligou cedo, por volta das 6h50, e pediu o veículo novamente, dizendo que iria visitar um avô que estava internado. Novamente o amigo emprestou.

No horário do almoço, Evaldo e Miguel foram até o local de trabalho do estudante, na região central da Capital, onde almoçaram. O amigo informou, conforme boletim de ocorrência, que não notou comportamento estranho de Evaldo com o filho.

Ao terminar o almoço, ele saiu por volta das 14h, sendo que o amigo combinou que ligaria no horário que fosse sair do trabalho, por volta das 19h. O estudante contou que recebeu uma ligação às 17h40, onde o rapaz dizia que foi assaltado, que os bandidos teriam jogado a criança no rio e após socorrer o filho, levou ao hospital. Quando chegou na Santa Casa, o amigo encontrou Evaldo na presença de alguns policiais.

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