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Polícia

Pai diz que viu criança se afogando em bacia enquanto conversava pelo celular

Evaldo Christyan Dias Zenteno, de 21 anos, pai do bebê, Miguel Henrique dos Reis Zenteno, prestou depoimento nesta terça-feira (10) em audiência, em Campo Grande. Ele disse que viu quando o filho estava se afogando na bacia. Prestaram depoimento Evaldo e a mãe do bebê. O pai disse que no dia do crime teria colocado […]
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Evaldo Christyan Dias Zenteno, de 21 anos, pai do bebê, Miguel Henrique dos Reis Zenteno, prestou depoimento nesta terça-feira (10) em audiência, em . Ele disse que viu quando o filho estava se afogando na bacia.

Prestaram depoimento Evaldo e a mãe do bebê. O pai disse que no dia do crime teria colocado o filho para tomar banho na bacia, e que ele estava ainda um pouco sonolento, mas mesmo assim deixou o filho na bacia, e foi para a sala mexer no celular. Minutos depois disse ouvir barulhos vindo de onde estava a criança, foi quando foi até o banheiro e viu o filho se afogando, mas invés de retirar a criança da bacia voltou para a sala e foi conversar no WhatsApp.

Evaldo só teria voltado ao banheiro quando os barulhos cessaram sendo que percebeu, que o filho estava morto. Uma semana antes, Evaldo teria tentado matar Miguel jogando-o da cama contra o chão. Na época, ele teria contado a ex que o filho estava pulando em cima da cama, e por isso havia caído batendo com a cabeça.

A versão dada por ele para a queda do filho da cama foi inventada, já que na realidade, na casa estavam com ele outra mulher com seu filho, e as crianças brincando quando Miguel caiu da cama. Ele disse que não falou a verdade porque na época estava tentando reatar com a ex-mulher. Mas, o filho que foi levado inconsciente para o hospital depois de sua alta médica, contou a mãe que o pai o havia empurrado dizendo que estava brincando.

Em depoimento, a mãe de Miguel disse que Evaldo não aceitava o fim do relacionamento e a todo o momento tentava reatar com ela, que era obsessivo e a perseguia. E no dia que o filho foi levado inconsciente para o hospital depois da queda da cama, Evaldo havia pedido para a criança dormir com ele em sua casa, e ela nunca desconfiou que o pudesse fazer algo contra o seu filho.

Relembre o caso

Um dia antes ao crime, que aconteceu no dia 18 de setembro, Evaldo pediu o carro emprestado a um amigo, um estudante de 25 anos, que conhecia há cerca de seis meses. Como já tinha emprestado algumas vezes, o rapaz não negou e emprestou o veículo. Evaldo devolveu o carro às 19h30, sendo que pediu ao amigo para deixá-lo no Lago do Amor.

Já na manhã do dia 19 de setembro, Evaldo ligou cedo, por volta das 6h50, e pediu o veículo novamente, dizendo que iria visitar um avô que estava internado. Novamente o amigo emprestou.

No horário do almoço, Evaldo e Miguel foram até o local de trabalho do estudante, na região central da Capital, onde almoçaram. O amigo informou, conforme boletim de ocorrência, que não notou comportamento estranho de Evaldo com o filho.

Ao terminar o almoço, ele saiu por volta das 14h, sendo que o amigo combinou que ligaria no horário que fosse sair do trabalho, por volta das 19h. O estudante contou que recebeu uma ligação às 17h40, onde o rapaz dizia que foi assaltado, que os bandidos teriam jogado a criança no rio e após socorrer o filho, levou ao hospital. Quando chegou na Santa Casa, o amigo encontrou Evaldo na presença de alguns policiais.

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