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Polícia

Defesa alega deficiência intelectual e pede liberdade de filha de serial killer que matou 7 em Campo Grande

A defesa de Yasmin Natasha Gonçalves e de Roselaine Tavares Gonçalves entrou nesta quarta-feira (28), com novo pedido de revogação da prisão preventiva de mãe e filha pelas participações em assassinatos cometidos por Cleber de Souza Carvalho, preso por matar sete pessoas em Campo Grande. Uma das advogas, do novo grupo de defesa do trio, […]
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A defesa de Yasmin Natasha Gonçalves e de Roselaine Tavares Gonçalves entrou nesta quarta-feira (28), com novo pedido de revogação da prisão preventiva de mãe e filha pelas participações em assassinatos cometidos por de Souza Carvalho, preso por matar sete pessoas em . Uma das advogas, do novo grupo de defesa do trio, após a renúncia do primeiro também abandonou o caso.

Na peça, a defesa cita que as duas já estão presas a mais de 173 dias e que mãe e filha não possuem ficha criminal, sendo que Yasmin teria sido diagnosticada com retardo mental de natureza grave, e que durante seu depoimento, ela teria ‘fantasiado’ situações. A defesa ainda pede pelo segredo de Justiça, já que seria garantido nos casos de informações prestadas de pessoas com deficiência intelectual.

Ainda segundo a defesa, as duas não oferecem riscos a sociedade podendo responder o caso em liberdade. No caso de Roselaine, os advogados argumentam que ela possui residência fixa, sem antecedentes criminais, como também já havia trabalhado como doméstica por cinco anos, na casa de uma policial rodoviária federal.

Laudos médicos e receitas foram anexadas na tentativa de demonstrar, que mãe e filha podem ter a liberdade concedida com medidas cautelares impostas.

O pedido de sigilo no processo já havia sido negado, no dia 21 de agosto. Na época, a defesa argumentou a ampla e excessiva divulgação do caso à impressa, requer o absoluto sigilo no caso que se tornou “midiático”. A defesa também alega que autoridade policial auxiliou para que o caso tornasse “midiático”. De acordo com a decisão, não há qualquer indício de que a autoridade policial tenha dado indevida publicidade aos fatos.

Mortes em Campo Grande

José Jesus de Souza, de 44 anos, conhecido como Baiano, desaparecido desde fevereiro deste ano, teve o corpo encontrado no dia 15 de maio deste ano, durante a madrugada. Algumas horas depois, quem também teve o corpo encontrado após escavações foi Roberto Geraldo Clariano, de 48 anos, desaparecido desde junho de 2018, morto durante uma discussão no Recanto dos Pássaros.

Roberto teria sido contratado por Cleber para fazer um trabalho braçal, e durante a briga foi morto com golpe do cabo de uma picareta na cabeça. Ele então foi enterrado em um terreno no Recanto dos Pássaros.

No início da tarde do mesmo dia, o idoso o idoso Hélio Taira, de 73 anos, que estava desaparecido desde novembro de 2016, também foi localizado. Cleber fazia reforma em residência na Vila Planalto e, na ocasião, Hélio foi contratado para prestar um serviço de jardinagem, oportunidade em que se desentenderam.

O pedreiro então matou a vítima com pauladas, cavou buraco, enterrou o corpo e depois concretou o local, colocando piso. Por este motivo, o corpo não tinha sido encontrado até então.

Já Flávio Pereira Cece, de 34 anos, desaparecido desde 2015, era dono do imóvel onde foi encontrado enterrado no bairro Alto Sumaré, região da Vila Planalto. Ele era primo do Cleber, que segundo a polícia, matou o primo a pauladas o enterrou e vendeu a residência por R$ 50 mil com o corpo de Flávio enterrado.

Na noite do dia 15 foi encontrado o corpo de Claudionor Longo Xavier, de 48 anos, que saiu de casa no dia 16 abril, foi assassinado e teve a moto XTZ Crosser vendida pelo autor. O veículo foi localizado em residência na Rua Juventus, com outro primo de Cleber.

Na manhã do dia 16 de maio, Timotio Pontes Roman, de 62 anos, foi encontrado morto em um poço dentro de residência na Rua Urano, no bairro Vila Planalto. A primeira das vítimas a ser descoberta foi José Leonel, 61, que havia sido encontrado no dia 7 de maio, enterrado em um quintal na Vila Nasser.

 

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