De dentro da Máxima, preso se passa por pecuarista e aplica golpes

A Polícia Civil de Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande, investiga um golpe que fez cinco vítimas na cidade. Um preso da Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande estava aplicando os golpes. Ele se passou por pecuarista e advogado. Segundo o delegado Messias Pires dos Santos, o golpe começou quando o detento […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
(Arquivo)
(Arquivo)

A Polícia Civil de Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande, investiga um golpe que fez cinco vítimas na cidade. Um preso da Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande estava aplicando os golpes. Ele se passou por pecuarista e advogado.

Segundo o delegado Messias Pires dos Santos, o golpe começou quando o detento teria comprado um chip com um CPF de uma pessoa idônea e para fazer com que o golpe desse certo pesquisou na internet a identidade do pecuarista e advogado para se passar por ele.

O detento, então, passou a entrar em contato com várias empresas de venda de produtos agropecuários para aplicar os golpes, que fizeram cinco vítimas. Em um dos golpes, ele conseguiu através de um falso depósito ‘arrancar’ da vítima o valor de R$ 2 mil.

Ele ligava para as vítimas se passando pelo pecuarista dizendo que estava na fazenda e que precisava de insumos, simulava uma falsa transferência e mandava pelo WhatsApp um falso comprovante. Ele esperava algumas horas e ligava novamente afirmando que não havia precisado de todo o valor da compra e afirmava que mandaria um mototáxi para buscar a diferença do que ele havia depositado, segundo o site Rádio Caçula.

Todo o dinheiro arrecadado pelo preso era depositado em uma conta de um ‘laranja’. As vítimas seriam empresários do ramo agropecuário. A polícia conseguiu identificar o mototaxista e desvendar o golpe. O nome do preso não foi revelado. Não há informações de como ele teria conseguido acesso a um celular.

Conteúdos relacionados