Coronavírus faz assassino de Carla ficar isolado em presídio de Campo Grande

Como protocolo adotado pela Agepen-MS (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul) como forma de prevenção ao coronavírus em presídios do Estado, Marcos André Vilalba, 21 anos, autor confesso do assassinato de Carla Santana Magalhães, 25 anos, está isolado no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande). De acordo com a […]

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Como protocolo adotado pela Agepen-MS (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul) como forma de prevenção ao coronavírus em presídios do Estado, Marcos André Vilalba, 21 anos, autor confesso do assassinato de Carla Santana Magalhães, 25 anos, está isolado no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande).

De acordo com a pasta, o protocolo adotado é de oito dias de isolamento, mesmo que o preso não tenha sintomas gripais. “Todo interno que dá entrada, passa pelo mesmo processo”, informou a Agepen.

Após passar por esse isolamento, Marcos ficará preso na ala separada para crimes sexuais.

Prisão

Marcos André é autor confesso do assassinato da jovem Carla Santana. Ela desapareceu no dia 30 de junho no bairro Tiradentes, em Campo Grande, e foi deixada morta três dias depois, na esquina de casa.

O vizinho foi preso por policiais do Batalhão de Choque no dia 13 de julho, sendo a prisão preventiva decretada no dia 14. Para a polícia, ele confessou que deu um golpe de mata-leão em Carla, a levou para a casa, onde a esfaqueou no pescoço. Em seguida, abusou da jovem já morta e dormiu com o cadáver debaixo da cama.

Três dias depois, Marcos deixou o corpo na esquina da casa. O autor afirma que ele mesmo não entende o porquê cometeu o crime, apenas relata que “agiu por impulso”.

As investigações foram conduzidas pela DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios). Na casa de Marcos, os policiais encontraram um lençol sujo de sangue ao lado de um fogão e uma máscara suja de sangue.

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