A Justiça concedeu liberdade ao policial rodoviário federal Wilson Luiz de Brito, preso no âmbito da , deflagrada pela em agosto do ano passado para desarticular esquema de contrabando de cigarro a partir de Mato Grosso do Sul. A decisão é do desembargador Nino Toldo, do (Tribunal Regional Federal da 3ª Região).

O policial responde por supostamente facilitar a passagem de caminhões carregados de cigarro paraguaio. De acordo com os advogados Wellyngton Ramos Figueira e Eres Figueira da Silva Júnior, o desembargador entendeu haver excesso nas medidas aplicadas, uma vez que o afastamento de Wilson de suas funções junto à PRF, já representa o interrompimento da prática criminosa, não havendo necessidade de prisão.

“[…] é possível a substituição da sua prisão preventiva por medidas cautelares, uma vez que ele já foi afastado da sua função pública”, decidiu Toldo, aplicando medidas como proibição de manter contato com outros investigados, proibição de ausentar-se da cidade e monitoramento com tornozeleira eletrônica. O PRF estava recolhido no centro de triagem Anísio Lima, em , desde 8 de agosto de 2019.

A Operação Teçá cumpriu 33 mandados de busca e apreensão e 30 de prisão preventiva. A ação desmantelou quadrilha de cigarreiros que atuavam no Estado. Segundo as investigações, o grupo tinha até depósito para armazenar os cigarros que entravam no país do Paraguai para Mato Grosso do Sul. O galpão ficava na cidade de Mundo Novo, a 462 quilômetros de Campo Grande.