O salão da empresária Camila Perez, 38 anos, já foi alvo de bandidos por mais de cinco vezes, somente este ano. Ela é uma das inúmeras vítimas que vem sofrendo com uma onda de furtos no município de , a 36 quilômetros de Campo Grande. “Queremos uma resposta das autoridades, não vamos ficar mais quietos”, afirmou a empresária ao Jornal Midiamax.

Nesta terça-feira (12), Camila estava em Campo Grande, quando recebeu a notícia de que seu estabelecimento havia sido furtado durante a madrugada. Do local foram levados secador de cabelo, tesoura e produtos de beleza como shampoos e cremes para pentear.

Camila lembra que, como em outros furtos, os bandidos devastam o local. “Desta vez eles entraram pelo forro, fizeram um estrago, destruíram tudo. As vezes o que eles causam de estragos com o vandalismo me dá um prejuízo maior do que o que levam daqui”, lamenta.

A empresária já registrou boletim de ocorrência, mas afirmou que não tem respostas das autoridades. “Há quanto tempo venho sofrendo com isso e nunca ninguém faz nada. Não é a primeira vez e não vai ser a última. Os comerciantes, moradores e chacareiros não aguentam mais”, disse a empresária.

Outro empresário que preferiu não se identificar revelou à reportagem que preferiu fechar as portas por enquanto. “Foram três furtos em menos de um mês. Já estamos sofrendo por conta da pandemia e agora vemos o que construímos com suor sendo levado por bandidos, muitos ainda beneficiados com liberdade por causa de covid”, afirmou.

A reportagem entrou em contato com o delegado de Terenos, Antenor Batista da Silva, que salientou que a equipe trabalha para prender os criminosos. O delegado ainda revelou que a identificação depende de uma investigação detalhada, já que muitos desses bandidos praticam pequenos furtos para trocar os produtos por drogas. “Estamos trabalhando para identificar e prender esses autores”, confirmou.

Estimativa feita no começo do mês de abril era de que 30 mil presos deixaram as penitenciárias de todo o Brasil por conta da pandemia do novo . Parte deles já voltaram para o presídio por cometerem crimes. Não há uma estimativa de quantos presos foram beneficiados com a liberdade provisória em .