Com marcas de sangue, carro de comerciante assassinada é encontrado abandonado

A polícia localizou o carro da comerciante Liane Aparecida de Arruda, 51 anos, morta com um golpe de faca no pescoço, em Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande. O veículo passa por análise preliminar e será encaminhado para perícia. A comerciante foi encontrada morta na manhã deste domingo (12) por um funcionário. O carro […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A polícia localizou o carro da comerciante Liane Aparecida de Arruda, 51 anos, morta com um golpe de faca no pescoço, em Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande. O veículo passa por análise preliminar e será encaminhado para perícia. A comerciante foi encontrada morta na manhã deste domingo (12) por um funcionário.

O carro Volkswagen Fox, cor preta, placas QAU 4F16, foi encontrado abandonado no final da rua América, próximo a pista de voo do Aeroporto Internacional de Corumbá, no bairro Aeroporto. Preliminarmente, peritos da Polícia Civil encontraram uma marca de sangue na maçaneta da porta do motorista. Além disso, foram achadas garrafas de cerveja, o que indica que mais de uma pessoa pode estar envolvida no crime.

De acordo com o Diário Corumbaense, também foi encontrada no banco de trás do carro uma máscara e um pó branco, que pode ser entorpecente. O CPU que gravava as imagens de câmeras de segurança do restaurante de Liane – que havia sido levado -, também foi encontrado no veículo.

Uma das câmeras internas foi coberta com toalha de mesa, mas as outras estavam funcionando. O computador deve ser periciado.

Funcionário há quase cinco anos do restaurante de Liane, localizado na esquina das ruas América e Major Gama, João Ricardo da Costa Otassu, disse que mantinha um bom relacionamento com a vítima. Foi ele quem chegou para trabalhar na manhã deste domingo, e pela demora para abrir o local, resolveu avisar a irmã de Liane, que foi até o estabelecimento e encontrou o corpo em um dos cômodos da casa que fica anexo ao prédio do restaurante.

João ressaltou que a comerciante era uma boa pessoa. “Se não fosse por ela, eu não estaria empregado. Ela sempre levava os funcionários para casa, quando fechava o restaurante. Uma boa patroa”, completou o funcionário que trabalhava apenas no período matutino de terça-feira a domingo.

Latrocínio (roubo seguido de morte) é uma das linhas de investigação, segundo informou o delegado da Polícia Civil, Willian Rodrigues. Ainda de acordo com ele, imagens de câmeras de segurança ao redor do estabelecimento comercial, também vão ser solicitadas para ajudar nas investigações.

Conteúdos relacionados