Assassino de Carla se torna réu no processo e juiz marca a primeira audiência do caso
Na última quinta-feira (30), o juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, recebeu a denúncia contra Marcos André Vilalba Carvalho, 21 anos. O rapaz agora é réu no processo que trata do homicídio de Carla Santana Magalhães, de 25 anos. Recebida a denúncia feita pelo MPMS (Ministério […]
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Na última quinta-feira (30), o juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, recebeu a denúncia contra Marcos André Vilalba Carvalho, 21 anos. O rapaz agora é réu no processo que trata do homicídio de Carla Santana Magalhães, de 25 anos.
Recebida a denúncia feita pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) pelo juiz, agora Marcos se torna réu no processo. Com isso, foi citada a defesa para apresentar a defesa preliminar no prazo de 10 dias e também agendada a primeira audiência.
Essa audiência será para ouvir as testemunhas de acusação e foi marcada para o dia 8 de setembro, às 13h30, devendo acontecer por vídeo-chamada por conta da pandemia.
O que diz a denúncia
Para o MPMS, na noite de 30 de junho, por volta das 19 horas, Marcos abordou e deu um golpe de ‘mata leão’ em Carla na frente da casa dela, no Tiratentes. Assim, raptou a vítima que foi levada até a edícula onde ele morava, ao lado do local do sequestro.
Logo que foi vítima do golpe, Carla desmaiou e já na casa de Marcos, ele teria utilizado uma faca para dar golpes no pescoço da vítima, além de a esgorjar. Isso teria sido uma tentativa de degolar a vítima e ainda após a morte, Marcos praticou o crime de vilipêndio.
Tal crime trata-se de praticar sexo com a vítima já morta. Ainda para o MPMS, Marcos praticou o homicídio qualificado por motivo fútil, já que segundo ele isso aconteceu porque ela o ignorou em data anterior. Ou seja, ele a teria cumprimentado, mas ela não respondeu.
Também foi denunciado homicídio por meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima. Além disso, foi qualificado o crime de feminicídio, pelo fato de ter ocorrido em razão da condição de sexo feminino. Por fim foi citado o crime de ocultação de cadáver, já que o corpo de Carla foi mantido embaixo da cama do réu durante três dias.
O MPMS também arrolou as testemunhas e entregou a denúncia no dia 29 de julho, menos de um mês após o crime, sendo recebida pelo juiz no dia seguinte. Os documentos foram inseridos nos autos do processo nesta sexta-feira (31).
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