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Polícia

Assassinado com 10 tiros no Campo Nobre matou membro do PCC há 4 meses, diz família

Após o crime, ocorrido em agosto deste ano, ele ficou em uma fazenda, mas teria decidido se entregar. Ele foi morto com pelo menos 10 tiros.
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O servente de pedreiro Gabryel de Oliveira Silva, de 23 anos, assassinado com pelo menos 10 tiros próximo a uma conveniência no Jardim Campo Nobre, pode ter sido morto devido a um “acerto de contas” da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Isso porque Gabryel, em agosto deste ano, havia matado um outro rapaz, conhecido por comandar o tráfico de drogas na região.

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, Gabryel seria o responsável pelo assassinato de outro rapaz, membro do PCC, que apontado como responsável por comandar o tráfico de drogas na região do Bairro Vespasiano Martins. Após o crime, Gabryel teria ido para uma fazenda da família, mas voltado há pouco tempo e pretendia se entregar como autor do homicídio.

Segundo informações dadas pela família, o rapaz morava no mesmo bairro que Gabryel. No dia em que foi assassinado, na véspera do Natal, Gabryel teria ido a uma conveniência no Bairro Jardim Campo Nobre comprar bebidas, pois era aniversário de seu tio.

Após o assassinato, ele teria se mudado para um bairro próximo, a cerca de 2 km da antiga residência. Conforme a família, no dia do assassinato, um dos rapazes – que seria ligado ao que Gabryel matou – avisou o outro comparsa, quando decidiram voltar e dispararam, do interior do carro.

Ainda abalados, familiares pedem para que os assassinos sejam encontrados e que seja feita justiça. “Queria que a polícia achasse eles, mas infelizmente sabemos que foi só mais um e vai ficar por isso mesmo”, afirmou familiar.

Relembre o caso

Gabryel de Oliveira da Silva, de 23 anos, foi morto ao sair de uma conveniência no Jardim Campo Nobre, na noite de quinta-feira (24). Testemunhas relataram que os autores do crime estariam em um carro branco e voltaram ao local para conferirem se tinham mesmo matado a vítima.

Mulher de 43 anos, moradora da casa em que Gabryel foi assassinado na frente, relatou que trabalhava no supermercado quando soube do homicídio. No momento ela lembra que ficou bastante nervosa, pensando que poderia ser o filho, mas logo ele telefonou para ela e disse que um desconhecido tinha sido morto a tiros na frente da residência.

A casa fica perto da conveniência, de onde o servente de pedreiro teria saído antes de ser morto. Ele levava uma sacola com garrafas quando passou na frente da casa da moradora e foi surpreendido por ocupantes de um carro. Vizinhos contaram que o veículo usado pelos criminosos seria de cor branca, mas não souberam dar outros detalhes.

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