Após sequestro com morte em Campo Grande, relatos de mulheres perseguidas se multiplicam

Após sequestro que terminou com a morte de Carla Santana Magalhães, de 25 anos, no bairro Tiradentes, em Campo Grande, outras mulheres passaram a relatar casos de perseguição em via pública nas redes sociais. Em depoimentos publicados nas últimas horas, jovens alertam para a presença de ‘tarados’ na região do Nova Campo Grande e do […]

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Após sequestro que terminou com a morte de Carla Santana Magalhães, de 25 anos, no bairro Tiradentes, em Campo Grande, outras mulheres passaram a relatar casos de perseguição em via pública nas redes sociais. Em depoimentos publicados nas últimas horas, jovens alertam para a presença de ‘tarados’ na região do Nova Campo Grande e do bairro Alves Pereira.

Em um dos casos, a moça explicou pelo Facebook que na quarta-feira (01) estava com a prima na frente de casa, no Nova Campo Grande, quando dois homens em um automóvel Fiat Uno branco, ‘modelo antigo’, passaram pelo local ao menos quatro vezes. “Achei que estava procurando por alguma residência, por isso nem dei tanta importância (sic)”, afirma a jovem.

No entanto, ao passarem por elas pela quinta vez, os suspeitos alegaram que estavam vendendo lingeries e ofereceram a elas. Eles diziam que as moças poderiam olhar dentro da casa em que estavam, ou no carro com eles.  Como estavam com óculos e máscaras, não podiam ser facilmente identificados. As jovens recusaram a oferta, mas eles insistiram.

“Por sorte uma viatura passou e eles saiu vazado. Como eu nem sabia desses sequestro, eu vim da meu relato (sic)”, finalizou a jovem, alegando que tentava obter imagens das câmeras de segurança com um vizinho. Em outro caso,  a vítima escreveu em um grupo do Facebook que, há poucas horas,  foi perseguida por dois homens em um carro branco no Alves Pereira.

Eles se aproximaram, a assediaram e tentaram abordá-la, mas ela conseguiu se esconder em um bar, onde notou que o carro era branco e que um deles estava de óculos. “As mina ai se cuidam mano sério, é uma sensação horrível (sic)”, pontuou ela ao descrever a tensão de estar sendo perseguida por desconhecidos. 

Após sequestro com morte em Campo Grande, relatos de mulheres perseguidas se multiplicam
Moradora do Alves Pereira fala do medo que passou ao ser perseguida. Foto: Reprodução/Facebook

Mais perseguição

Conforme noticiado mais cedo pelo Midiamax, um tarado, que circula em um carro de cor prata, na região dos bairros Itamaracá e Tiradentes, em Campo Grande, está deixando as moradoras da região aterrorizadas, já que ele teria perseguido algumas mulheres e até passado as mãos nas nádegas de outras vítimas.

Uma das vítimas fez uma postagem no Facebook denunciando o homem. Ela registrou um boletim de ocorrência, no dia 30 de junho quando voltava de um mercado junto de uma amiga, e um homem que estava em um carro, de cor prata, seguiu as mulheres e ao encontrar a vítima passou as mãos nas nádegas dela fugindo em seguida.

Segundo o relato da mulher, o mesmo carro já teria passado na rua de sua casa umas três vezes. Outras mulheres teriam relatado no post que a jovem fez, que haviam passado pela mesma situação também no bairro Tiradentes. Pelas imagens, é possível ver quando as amigas passam pela rua com as compras nas mãos, e em seguida o carro vem atrás dobrando a esquina ao seguir 

Carla

O corpo de Carla Santana Magalhães, de 25 anos, que foi sequestrada na noite de terça-feira (30), quando voltava do mercado, foi encontrado em frente de uma conveniência, na esquina de sua casa de onde foi levada, nesta sexta-feira, no bairro Tiradentes.

O corpo de Carla foi encontrado por um tio e um primo que saiam para trabalhar. A jovem foi deixada nua e com sinais de esganadura em frente a uma conveniência, que fica na esquina da casa da família.

Carla foi sequestrada na terça-feira. Para trás, ficaram a máscara que Carla usava, o celular e os chinelos da jovem. Ela teria gritado que estava sendo sequestrada antes de ser levada. A mãe da jovem estava assistindo televisão quando ouviu os gritos e ao sair, Carla já tinha sido levada.

 

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