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Polícia

Após relatos de perseguição e desaparecimento, Polícia Civil faz ações e prende 5 homens

Desde sexta-feira (10), equipes da Polícia Civil atuam na Operação Vênus, uma resposta a mulheres que após o sequestro e morte de Carla Santana Magalhães, de 25 anos, passaram a denunciar casos de desaparecimento e perseguições. Na manhã desta segunda-feira (13) 5 homens foram presos durante as ações. Segundo a delegada Fernanda Félix, titular da […]
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Desde sexta-feira (10), equipes da Polícia Civil atuam na Operação Vênus, uma resposta a mulheres que após o e morte de Carla Santana Magalhães, de 25 anos, passaram a denunciar casos de desaparecimento e perseguições. Na manhã desta segunda-feira (13) 5 homens foram presos durante as ações.

Segundo a delegada Fernanda Félix, titular da (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), foram 4 cumprimentos de mandados de prisão e uma prisão em flagrante. A delegacia não atua de forma preventiva ou ostensiva, no entanto, a operação foi deflagrada para dar uma resposta à sociedade.

Desde o sequestro e de Carla, mulheres de vários bairros de passaram a relatar casos de desaparecimento e inclusive perseguição. Em alguns depoimentos, contam que foram seguidas por homens ocupantes de veículos, divulgando inclusive fotos dos carros e as placas.

Assim, em conjunto com a Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) e Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), foi deflagrada a Operação Vênus. Nesta segunda-feira são cumpridos os mandados de prisão em aberto e os bairros alvo das ações são Tiradentes, Itamaracá, Vilas Boas, Mansur, Estrela Dalva, Oiti, Noroeste, Flamboyant, Estrela Park, Cristo Redentor, Porto Belo e Itatiaia.

“É nosso dever constitucional reprimir e buscar evitar delitos contra as mulheres”, afirmou a delegada Fernanda. As ações realizadas entre as três delegacias especializadas também atuam no combate ao tráfico de drogas e o combate aos crimes contra o patrimônio.

Sequestro e morte

Carla foi sequestrada na noite do dia 30 de junho, uma terça-feira, quando voltava do mercado. Ela estava na frente de casa e a mãe chegou a ouvir os gritos de socorro da vítima. Três dias depois, no início da manhã de sexta-feira, o corpo da jovem foi encontrado na esquina de casa.

A jovem foi deixada nua e com sinais de esganadura em frente a uma conveniência, que fica na esquina da casa da família. O caso segue em investigação pela DEH (Delegacia Especializada de Homicídios).

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