Apesar de indícios de legítima defesa, polícia investiga excessos em ação de PM
Informações preliminares indicam que o policial militar de 30 anos agiu em legítima defesa ao atirar e matar Everton Massanti Cardoso dos Santos, de 35 anos, na saída de uma casa de eventos localizada na Vila em Campo Grande, na madrugada de sábado (31). No entanto, o delegado Ricardo Meirelles Bernardinelli, da 3ª Delegacia de […]
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Informações preliminares indicam que o policial militar de 30 anos agiu em legítima defesa ao atirar e matar Everton Massanti Cardoso dos Santos, de 35 anos, na saída de uma casa de eventos localizada na Vila em Campo Grande, na madrugada de sábado (31). No entanto, o delegado Ricardo Meirelles Bernardinelli, da 3ª Delegacia de Polícia, disse que todos os contextos são investigados, inclusive a possibilidade de excesso por parte do militar.
Ele disse que até o momento, desde a instauração de inquérito, já foram ouvidas várias testemunhas e o próprio policial, no entanto, é preciso mais informações para confirmar as versões já apresentadas. “Também aguardamos perícia como exame necroscópico e laudo de local de crime. Ainda vamos ouvir mais testemunhas e coletar imagens de câmeras para determinar se houve ou não excesso. O caso não está fechado”, explicou.
Conforme já noticiado, nada data dos fatos o policial disse que estava de saída da casa de eventos, por volta 00h30, quando avistou um conhecido que é segurança e trabalha no estabelecimento se desentendendo com outras pessoas. O militar alega que tentou intervir para evitar que a situação se agravasse, mas não conseguiu e então teve início uma briga na Rua São Borja.
Consta no registro policial que o PM e o segurança passaram a ser agredidos, oportunidade em que o soldado se apresentou como policial e deu ordem de parada aos agressores, que não obedeceram. Ele então deu um tiro para o chão, na tentativa de intimidá-los, tendo em vista que já naquele momento havia cinco pessoas contra ele o segurança.
Everton teria dado uma rasteira no policial, fazendo com que o militar se desequilibrasse e caísse. O soldado alega que neste momento estava cercado e corria risco de perder o armamento, motivo pelo qual efetuou um disparo contra a vítima, que acabou morrendo ali mesmo. O caso foi inicialmente registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do centro e posteriormente enviado à 3ª DP, unidade da área. O policial responde em liberdade.
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