Acusado de matar ator e pais em SP disse que morou em MS para obter RG falso

Paulo Cupertino, de 49 anos, acusado do assassinato do ator Rafael Miguel e dos pais dele, no ano passado, em São Paulo, deixou pistas sobre sua fuga. A Polícia Civil do Paraná descobriu que ele fez novo documento em nome de Manoel Machado da Silva, na cidade de Jataizinho (PR), usando informações falsas, como por […]

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Paulo Cupertino, de 49 anos, acusado do assassinato do ator Rafael Miguel e dos pais dele, no ano passado, em São Paulo, deixou pistas sobre sua fuga. A Polícia Civil do Paraná descobriu que ele fez novo documento em nome de Manoel Machado da Silva, na cidade de Jataizinho (PR), usando informações falsas, como por exemplo, alegando que nasceu em Rio Brilhante, município sul-mato-grossense localizado a 158 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com o delegado Marcus Vinícius Michelotto, diretor do IIPR (Instituto de Identificação do Paraná), em agosto, a polícia de São Paulo entrou em contato alegando que Cupertino estava disfarçado e solicitou que fosse realizada uma busca no banco de dados de emissões de RGs. Na segunda-feira (26), ele foi descoberto graças ao cruzamento de dados de impressões digitais e confronto das fotos.

O documento falso em nome de ‘Manoel’ foi emitido em Jataizinho, com informações como o nomes de pai e mãe e o local de nascimento, citado como a cidade de Rio Brilhante. “Imediatamente cancelamos este RG, fizemos uma consulta ao cartório de Rio Brilhante, no Mato Grosso do Sul, que constatou também que esse documento utilizado para realização do RG, ou seja, a certidão de nascimento em nome de Manoel Machado da Silva, era falso”, pontuou o delegado conforme vídeo divulgado pela assessoria de imprensa.

As investigações continuam na tentativa de localizar o paradeiro de Cupertino. No dia 13 de junho de 2019, ele atirou 13 vezes no ator Rafael, de 22 anos, que namorava a sua filha, e nos pais dele, João Alcisio Miguel, de 52 anos, e Miriam Selma Miguel, 50. Todos estavam estava na casa da namorada de Rafael quando o crime ocorreu. Paulo não aceitava o relacionamento da filha, que tinha 18 anos. A ação foi registrada por câmeras de segurança.

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