A audiência por videoconferência do pedreiro, Marcos André Vilalba, acusado de matar Carla Santana Magalhães, de 25 anos, foi marcada para o próximo dia 27 deste mês em , no Tribunal de Justiça. Carla foi assassinada no bairro Tiradentes e teve o corpo abandonado em frente a uma conveniência, que ficava na esquina de sua casa.

A audiência foi marcada para as 13h30 do dia 27 de outubro, onde serão ouvidas as testemunhas de defesa, uma testemunha de acusação e por último Marcos André, em uma audiência virtual.

A defesa do pedreiro depois de sua tentou alegar insanidade mental. Na época a advogada, Michelli Gomes Francisco, disse acreditar que Marcos André sofreria de algum distúrbio não sendo responsável pelos seus próprios atos, “Não é normal uma pessoa dormir com um corpo em casa por dois dias. Isso tem traços de insanidade, ele precisa desses exames”. O pedreiro foi preso no dia 13 de julho e teve sua prisão preventiva decretada no dia 14 de julho.

No dia 30 de julho, o Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, recebeu a denúncia contra o servente de pedreiro. Também foi marcada uma primeira audiência para o caso, no dia 8 de setembro. Marcos André foi indiciado por feminícidio, vilipêndio e .

Ele tentou ser transferido do IPCG para o Centro de Triagem, mas acabou assinando um termo afirmando que se dava bem com a massa carcerária e que não havia sofrido nenhum tipo de física. No Instituto Penal existe uma ala para criminosos sexuais.

Denúncia MPMS

Para o MPMS, na noite de 30 de junho, por volta das 19 horas, Marcos abordou e deu um golpe de ‘mata leão’ em Carla na frente da casa dela, no Tiradentes. Assim, raptou a vítima que foi levada até a edícula onde ele morava, ao lado do local do .

Logo que foi vítima do golpe, Carla desmaiou e já na casa de Marcos, ele teria utilizado uma faca para dar golpes no pescoço da vítima, além de a esgorjar. Isso teria sido uma tentativa de degolar a vítima e ainda após a morte, Marcos praticou o crime de vilipêndio.

Tal crime trata-se de praticar sexo com a vítima já morta. Ainda para o MPMS, Marcos praticou o homicídio qualificado por motivo fútil, já que segundo ele isso aconteceu porque ela o ignorou em data anterior. Ou seja, ele a teria cumprimentado, mas ela não respondeu.

Também foi denunciado homicídio por meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima. Além disso, foi qualificado o crime de feminicídio, pelo fato de ter ocorrido em razão da condição de sexo feminino. Por fim foi citado o crime de ocultação de cadáver, já que o corpo de Carla foi mantido embaixo da cama do réu durante três dias.

O MPMS também arrolou as testemunhas e entregou a denúncia no dia 29 de julho, menos de um mês após o crime, sendo recebida pelo juiz no dia seguinte.