Josimar da Silva Lemos, 30, Marcos Vicente Ciardulo, 23, e Wellington Cardoso, 29, acusados de matar de roubar o cabeleireiro Heberson Júnior Cavalcante de Almeida, 29, foram condenados a 62 anos de prisão, somando as penas. O assassinato aconteceu em agosto do ano passado em , cidade a 220 quilômetros de Campo Grande.

A decisão é do juiz Marcus Vinícius de Oliveira Elias, da 2ª Vara Criminal. Marcos Vicente Ciardulo inicialmente teve pena de 20 anos de reclusão e 25 dias-multa. Ele apontado como o responsável por ter arquitetado o crime.

Já Josimar pegou pena de 22 anos de reclusão e 30 dias-multa. Ele confessou ter sido o autor das facadas  e socos contra o cabeleireiro. Josimar falou que estava sob efeito de drogas quando o fato ocorreu. Ele informou ainda que havia espancado a vítima por não concordar com opção dela em ser homossexual.

A definição para Weliton Cardoso, o responsável por levar o veículo da vítima, um Ford Fiesta, até Amambai foi arbitrada em 20 anos de reclusão e 10 dias-multa, publicou o site Dourados News.

O caso 

Heberson Júnior Cavalcante de Almeida,29, foi encontrado morto na manhã do dia 13 de agosto, de 2018, num conjunto de quitinetes em obra na rua Maipu, região do Jardim Carisma em Dourados. Foi constatado que ele foi assassinado com duas facadas no pescoço.

Após investigações, a polícia chegou ao trio acusado como responsável pelo assassinato.

Josimar disse ter assassinado a facadas o cabeleireiro Heberson Júnior Cavalcante de Almeida, por estar sob efeito de drogas no dia. Ele contou com a participação de Marcos Vicente Ciardulo, 23, o ‘Gordão' e Wellington Cardoso, 29, no crime.

O assassinato aconteceu em um sábado, 11 de agosto e o corpo encontrado dois dias depois, na manhã de segunda-feira com os pés e mãos amarrados, dentro de quitinete em obras, no Jardim Carisma.

Os três homens foram presos pelo SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil no dia 24 do mesmo mês.

Marcos teria atraído o cabeleireiro e o levado até o cativeiro, na rua Maipu e Wellington, onde ficou responsável em levar o Ford Fiesta de Heberson até Capitan Bado, no Paraguai para entregar a uma pessoa a qual não citou o nome.

Ambos disseram que não tinham a intenção de matar o rapaz e Marcos ainda afirmou ter ficado ‘apavorado' ao ver o comparsa esfaqueando e matando a vítima.

O delgado do SIG, Rodolfo Daltro, disse que ao dar início às investigações descobriu que o veículo teria sido levado até a região de fronteira por Wellington e posteriormente chegou aos outros nomes.

De acordo com o delegado, Josimar se mostrou ‘frio' em relação ao caso em seu depoimento e informou ter espancado a vítima por não concordar com a sua opção sexual. Heberson era homossexual.

Eles foram autuados pelo latrocínio consumado e tentativa de latrocínio, pois dois dias antes tentaram roubar um taxista e acabaram o esfaqueando.