Três foram presos em MS durante operação da PF contra finanças do PCC

Três pessoas foram presas durante em Mato Grosso do Sul, na manhã desta sexta-feira (9), durante a deflagração da Operação Caixa-Forte feita pela Polícia Federal.  Seis mandados foram cumpridos em Campo Grande e em Corumbá. Informações passadas pela Polícia Federal são de que em Campo Grande foram cumpridos dois mandados de prisão e dois mandados […]

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Foto: Divulgação.
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Três pessoas foram presas durante em Mato Grosso do Sul, na manhã desta sexta-feira (9), durante a deflagração da Operação Caixa-Forte feita pela Polícia Federal.  Seis mandados foram cumpridos em Campo Grande e em Corumbá.

Informações passadas pela Polícia Federal são de que em Campo Grande foram cumpridos dois mandados de prisão e dois mandados de busca e apreensão. Não foi revelado os nomes dos alvos presos pela operação. Em Corumbá foram cumpridos um mandado de prisão e um de mandado de busca e apreensão. Um homem  de 45 aos foi levado para a delegacia e documentos foram apreendidos.

Celulares, fuzis e documentos foram apreendidos durante a deflagração da operação. Quatro estados brasileiros foram alvos da operação, sendo cumpridos 145 mandados, 52 mandados de prisão preventiva, 48 mandados de busca e apreensão, 45 mandados de sequestro de valores e bloqueio de contas bancárias em Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, totalizando 18 cidades e unidades prisionais, onde seis dos alvos já se encontram recolhidos.

As investigações tiveram início em novembro de 2018 e identificaram a existência de uma seção estruturada dentro da facção, denominada “Geral do Progresso”. O setor era responsável por gerenciar o tráfico de drogas, distribuindo os entorpecentes que garantem o sustento da organização criminosa, bem como por orquestrar a lavagem de dinheiro dos valores oriundos dos crimes praticados.

Contas bancárias de pessoas estranhas ao grupo criminoso eram cooptadas para ocultar e dissimular a natureza ilícita do montante movimentado. A facção também utilizava o método de “depósitos fracionados” para lavar o dinheiro, realizando depósitos bancários de pequenas quantias em diversas contas, de forma a não se identificar o depositante e não ativar os gatilhos de comunicação de atividade suspeita às autoridades de controle de atividades financeiras (COAF), previstos na Lei de Combate à Lavagem de Dinheiro.

Depois o dinheiro era transferido a outras contas ou mesmo sacado em terminais eletrônicos. Foram identificadas 45 contas bancárias, todas bloqueadas e com os valores sequestrados judicialmente. A movimentação financeira ultrapassou os R$ 7 milhões durante o período das investigações. Os números das contas eram enviados por integrantes de outro setor da facção, denominado “Resumo Integrado do Progresso dos Estados e Países”, responsável também pelo recebimento dos comprovantes para a realização da contabilidade geral dos valores movimentados.

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