Pular para o conteúdo
Polícia

STJ nega liberdade a policial federal que dava informações sigilosas à milícia

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou habeas corpus ao policial federal Everaldo Monteiro Assis, preso por suspeita de envolvimento com formação de milícia e execuções, esquema investigado no âmbito da Operação Omertà, deflagrada em Mato Grosso do Sul no mês de setembro, pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do […]
Arquivo -
licença-prêmio Foto: STJ | Divulgação
Foto: STJ | Divulgação

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou habeas corpus ao policial federal Everaldo Monteiro Assis, preso por suspeita de envolvimento com formação de e execuções, esquema investigado no âmbito da Operação Omertà, deflagrada em no mês de setembro, pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público Estadual, juntamente com o Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros). Jamil Name e Jamil Name filho são suspeitos de chefiar a organização.

Conforme recurso, o PF alega sofrer coação ilegal em seu direito de locomoção, em decorrência de acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, que já havia previamente negado o HC. A defesa sustenta que a acusação se alicerça em “meras suposições de que o réu teria subsidiado a organização criminosa com informações acerca de supostas vítimas de homicídio”. Além disso, afirma que a decisão que decretou a custódia preventiva do réu “é superficial, genérica, sendo insuficiente sua fundamentação”.

Afirmam que foi demonstrada a periculosidade do acusado, que “atua há três décadas como agente de polícia federal, sempre se destacando em suas atividades, no Brasil inteiro, sem jamais haver se envolvido com práticas delituosas”. No entanto, em sua decisão o ministro do STJ Rogério Schietti Cruz lembrou que existem provas o bastante, como um pendrive com informações sigilosas, como login e senha da Polícia Federal, foi encontrado dentro de um baú com armas e munições na casa de uma das lideranças da organização.

“No que tange aos requisitos da prisão preventiva, as circunstâncias apontadas pelo Magistrado de primeiro grau, indicativas de que o réu é um dos membros da organização criminosa chefiada por Jamil Name e Jamil Name Filho, considerada pelo Departamento de Inteligência da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul como a maior e mais duradoura e estruturada Milícia Armada do Estado de Mato Grosso do Sul, com registros específicos de sua atuação no grupo – ainda que não tenha participado diretamente das execuções/homicídios –, são suficientes, primo ictu oculi, para a sua decretação, em especial pela necessidade de estancar imediatamente a atividade da organização criminosa”, decidiu o magistrado.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Time de Aquidauana anuncia jogador que defendeu Seleção Sub 20 para disputa da Série B

Nikolas Ferreira anuncia novo pedido de impeachment contra Moraes, após sanção dos EUA

riedel carne tratativas

Riedel aponta carne como produto mais sensível em taxação de Trump: ‘Dobro da celulose’

Ex-assessor de Alexandre de Moraes ameaça fazer revelações contra o ministro

Notícias mais lidas agora

Empresário denuncia ‘prefeito influencer’ de Ivinhema por suspeita de fraude em licitação

Consórcio Guaicurus ameaça atrasar salários se não receber R$ 8,4 milhões da Prefeitura

Mãe e adolescente moravam há 2 meses com subtenente da PM preso em Campo Grande 

AGORA: Acidente entre carro e caminhonete deixa um morto na BR-163

Últimas Notícias

Brasil

PR: Mulher morre e é encontrada com 26 iPhones presos no corpo

Jovem de 20 anos teve mau súbito e durante resgate os aparelhos foram encontrados

Cotidiano

Campo Grande apresenta tendência de longo prazo para crescimento de casos de SRAG

Dados são da última atualização do Boletim Infogripe, publicado pela Fiocruz nesta quinta-feira (31) com dados de 20 a 26 de julho

Polícia

Dois são presos em operação da PF que investiga tráfico transnacional de drogas em MS

Um homem foi preso por obstrução de justiça durante o cumprimento dos mandados

Brasil

Deputado Antônio Rodrigues é expulso do PL por defender Moraes e criticar Trump

Deputado era responsável de fazer mediar diálogos entre o PL e Alexandre de Moraes