A execução de um homem de 43 anos em Itaquiraí, a 402 quilômetros de Campo Grande, seria a continuação de uma série de homicídios registrados na cidade. A morte ocorreu na manhã do dia 13 e o revólver que a vítima portava foi roubado após o crime.

Conforme as primeiras informações registradas no boletim de ocorrência, o homem estava dentro do Renault Fluence preto, quando dois homens em uma motocicleta passaram atirando. Ao todo, 17 cápsulas de calibre 9mm – de uso restrito – foram encontradas no local. A esposa da vítima relatou à polícia que o marido portava um revólver .357 e que foi levado após o .

Segundo o delegado responsável pelas investigações e titular da Delegacia de Polícia Civil do município, Edson Luiz Ruis Ubeda, a arma ainda não foi localizada. Também há informação de que o revólver foi o utilizado por um adolescente de 16 anos, filho do homem executado, no homicídio de Alyson de Melo Prudente, no dia 27 de maio deste ano.

Tentativa de homicídio

No dia seguinte ao crime, dia 14, um homem de 40 anos sofreu atentado semelhante em . A vítima dirigia o carro quando um motociclista passou por ela e atirou pelo menos 7 vezes. A princípio o homem não foi atingido e as cápsulas apreendidas no local também são de calibre 9mm, mas ainda não há definição se o caso tem ligação com o homicídio.

Crimes motivados por vingança

A morte de Alécio Fávaro Júnior, de 34 anos, pode ter dado início à série de homicídios em Itaquiraí. Conforme o delegado Ubeda, uma das linhas de investigação da morte do homem de 43 anos no dia 13 é por vingança, já que o filho adolescente dele seria o autor de um homicídio.

De acordo com o delegado, após a morte de Alécio, Alyson Melo Prudente, de 30 anos, teria ido até a casa do adolescente para se vingar, acreditando que o jovem participou do crime, fato ainda não confirmado. Segundo a polícia, o adolescente armado com o revólver calibre .357 do pai atirou em legítima defesa.

Atingido pelo tiro, Alyson ainda chegou a sair do local, mas morreu antes de chegar ao hospital e teve o corpo abandonado em um matagal. O delegado Ubeda deve ouvir testemunhas e familiares ainda nesta semana e segue na investigação da execução, registrada como homicídio simples.