Por falta de provas, policiais civis presos em operação do Gaeco são soltos

Por falta de provas, foram liberados nesta quarta-feira (30) os dois policiais civis presos pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual) durante a Operação Balcão de Negócios, deflagrada no dia 8 de julho. Eles são da Primeira Delegacia de Polícia de Aquidauana, município a 143 quilômetros de […]

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Objetos apreendidos durante a operação do Gaeco. Foto: O Pantaneiro
Objetos apreendidos durante a operação do Gaeco. Foto: O Pantaneiro

Por falta de provas, foram liberados nesta quarta-feira (30) os dois policiais civis presos pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual) durante a Operação Balcão de Negócios, deflagrada no dia 8 de julho. Eles são da Primeira Delegacia de Polícia de Aquidauana, município a 143 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, eles eram investigados por suspeita de envolvimento com esquema de corrupção policial operado pelo delegado Éder de Oliveira, ex-titular da DP de Aquidauana, preso no dia 24 de junho, após sumiço de uma carga de cocaína avaliada em R$ 2 milhões, que foi levada do prédio da unidade. 

No entanto, não foram encontradas provas o suficiente do envolvimento deles nos delitos cometidos por Éder, motivo pelo qual foram liberados. Além deles, um comerciante e mais um investigado foram soltos sob a mesma justificativa. O Gaeco, inclusive, foi quem recorreu à Justiça solicitando a soltura dos quatro.

Não foram revelados detalhes porque o processo corre em segredo. A equipe de reportagem tentou contato do o delegado Jairo Carlos Mendes, corregedor-geral da Polícia Civil para saber sobre a reintegração dos policiais, mas as ligações não foram atendidas.

Ao todo, durante a operação do Gaeco foram cumpridos 12 mandados de prisão preventiva e mais quatro de prisão temporária em Campo Grande e Aquidauana. Foram apreendidas ainda 26 armas de fogo. Informações sugerem que Eder teria tido ajuda de membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) para a retirada da droga de dentro da delegacia, no dia 10 de junho. A carga estaria no prédio desde o dia 31 de maio.

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