A Polícia Civil de , a 454 quilômetros de Campo Grande, precisou interromper na noite desta sexta-feira (15), o velório da menina Eloíza Daiane Ocampo Brito, de um ano, que havia morrido horas antes depois de se afogar em um balde. A medida foi necessária para que o corpo fosse recolhido e encaminhado para perícia.

O delegado João Cleber Dorneles, responsável pelo caso, disse que houve um equívoco por parte do , que não informou a polícia sobre a morte. Segundo ele, a criança foi socorrida pelo e levada à unidade de saúde, mas não resistiu. No entanto, o corpo foi liberado em seguida para a família, sem que a polícia fosse acionada.

“O hospital deveria ter nos informado, pois quando é morte natural, não precisa de perícia, mas em casos de acidente sim. Então fomos ao local [velório] e explicamos a situação para os pais. O corpo foi resgatado e encaminhado para laudo necroscópico, que vai atestar as causas da morte”, disse ele. A expectativa é de que o corpo seja liberado nesta tarde.

Conforme noticiado, Eloíza estava junto com a avó e a tia aos fundos da residência, quando a mãe foi colocar o irmão dela, de três anos, para dormir. No momento em que a mãe entrou com o filho, Eloíza foi atrás. Sem ninguém ver e perceber, a bebê foi em direção a um balde com lavagem para porcos, que estava em um corredor, aos fundos da residência.

A tia foi quem encontrou a menina dentro do balde. Ela chegou a ficar minutos sem respirar. O Corpo de Bombeiros foi acionado ao local, tentou reanimá-la e a levou ao hospital municipal, porém ela não resistiu e veio a óbito.