O policial militar Vagner Roberto da Costa, preso na madrugada desta quarta-feira com cigarros eletrônicos contrabandeados, cumpria pena por disparo de arma de fogo. A notícia da prisão, inclusive, já foi adicionada ao processo pelo Poder Judiciário.

Conforme apurado, no dia 23 de janeiro de 2013, no município de Buritis, em Rondônia, ele usou sua pistola .40 do Estado de Mato Grosso do Sul para praticar tiro ao alvo em uma festa. Na denúncia do Ministério Público, ele atirou contra latas de cerveja. À época, residia em Aparecida do Taboado.

Na ocasião, ele foi preso com um grupo envolvido com roubo de uma arma e jóias na mesma festa, embora não tenha tido participação neste crime. Em 2014, foi julgado e condenado a 2 anos de prisão e 10 dias-multa de prisão. 

No entanto, como cumpria requisitos, a justiça substituiu a pena por prestação de serviços e prestação pecuniária no valor de cinco salários mínimos. Porém, ele passou a cumprir só em 2017, quando o poder judiciário sul-mato-grossense descobriu que ele estava em .

O caso foi repassado então para a comarca local, para execução da sentença. Ele parcelou o valor da prestação pecuniária e começou a prestar serviços na ACS/PMBM/MS (Associação e Centro Social dos Policiais Militares e Bombeiros Militares do Estado de Mato Grosso do Sul).

Prisão

Vagner foi preso durante a madrugada desta quarta-feira (3), em Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande, envolvido com contrabando de cigarros. Ele foi flagrado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), na BR-463.

Informações passadas pela polícia são de que o flagrante aconteceu por volta das 3 horas da madrugada, quando a camionete S-10 conduzida pelo militar foi parada pelos policiais, no Km-68 da rodovia.

Ao ter a camionete vistoriada, os policiais encontraram 1 mil cigarros eletrônicos, que o militar confessou ter comprado no Paraguai. A carga foi avaliada em torno de R$ 200 mil. O policial e a carga foram levadas para a delegacia de Ponta Porã.