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Polícia

Plantão do TJMS nega liberdade a mais 3 presos durante Ormetá

Foi negado neste domingo (29), o pedido de liberdade de dois funcionários do empresário Jamil Name, Luís Fernando da Fonseca e Euzébio de Jesus Araújo, treinador de cavalos e motorista respectivamente. Os dois foram presos durante a deflagração da Operação Ormetá, que investiga a atuação de uma milícia em Campo Grande. O desembargador Sideni Soncini […]
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(Henrique Arakaki
(Henrique Arakaki

Foi negado neste domingo (29), o pedido de liberdade de dois funcionários do empresário , Luís Fernando da Fonseca e Euzébio de Jesus Araújo, treinador de cavalos e motorista respectivamente. Os dois foram presos durante a deflagração da Operação Ormetá, que investiga a atuação de uma em .

O desembargador Sideni Soncini Pimentel em seu despacho afirma a necessidade da continuidade da medida temporária pelo prazo previsto na lei por 30 dias. A defesa argumentou que os presos são ‘simples serviçais da família Name’, que segundo os advogados não tem qualquer relação ilícita imputada aos patrões.

Também teve negado o pedido de liberdade o policial federal, Everaldo Monteiro de Assis. A defesa do policial argumenta que inexiste a materialidade para a sua prisão vendo a desnecessidade da manutenção desta. Mas, em despacho o desembargador relata que noticia participação efetiva de Everaldo ao fornecer informações sigilosas a organização criminosa se valendo do cargo que ocupa na Polícia Federal.

No sábado (28) tiveram os pedidos de liberdade negados Jamil Name, Jamil Name Filho, Márcio Cavalcante da Silva e Vladenilson Daniel Olmedo pelo desembargador Eduardo Machado Rocha. Eduardo julgou o pedido, em caráter liminar, após o magistrado de plantão, Sideni Soncini Pimentel se declarar impedido de analisar o pedido de liberdade.

Eltom Pedro de Almeida também teve o pedido negado. No despacho assinado na manhã de sábado, o desembargador negou o habeas corpus afirmando que Eltom é apontado, conforme mandado de prisão preventiva expedido pela justiça de primeiro grau, como “integrante de organização criminosa em atividade de apoio, admitindo que possui a guarda de documentos que lhe são confiados a pessoas apontadas nas investigações preliminares como chefes de milícias”.

Operação

A operação deflagrada na sexta-feira (27), contou com 17 equipes do Garras, Gaeco e da PM. Foram cumpridos 44 mandados na Capital, sendo 13 de prisão preventiva, 10 de prisão temporária e 21 de busca e apreensão.

Informações são de que os empresários Jamil Name e Jamil Name Filho seriam suspeitos de chefiar uma milícia envolvida com execuções em Campo Grande. A polícia apreendeu R$ 150 mil em posse do empresário Jamil Name.

Execuções

Matheus Coutinho Xavier foi assassinado em frente à sua casa com 7 tiros de fuzil na cabeça, e na época de sua execução, no dia 9 de abril, foi levantado que a arma usada no crime poderia ter ligação com o armamento usado na execução de Ilson Figueiredo, que foi assassinado em junho de 2018.

O carro em que Ilson estava foi surpreendido, na avenida Guaicurus e alvejado por diversos tiros de arma de grosso calibre, entre elas, um fuzil. Aproximadamente 18 cápsulas foram recolhidas pela perícia no local. Depois de ser atingido, o veículo que ele dirigia bateu contra o muro de uma casa.

Os pistoleiros que executaram o chefe da segurança da Assembleia Legislativa usaram uma metralhadora e um fuzil AK-47 no crime. Encapuzados, vestindo preto e com coletes à prova de balas, os pistoleiros começaram a atirar contra o carro do policial aposentado uma quadra antes do local onde o carro parou. Nas imediações na Rua Piracanjuba, na região, o carro usado na execução de Ilson, um Fiat Toro, foi encontrado incendiado.

Também foi executado com armamento do mesmo calibre, Orlando da Silva Fernandes, 41 anos, conhecido como ‘Orlando Bomba’ executado com tiros de fuzil na cabeça, tórax, e braços em frente a uma barbearia.

Dois homens chegaram em uma Dodge Journey, desceram e executaram ele, que saía do local e ia em direção à sua camionete Hillux. Um outro homem em uma moto deu apoio para a execução. A polícia encontrou no local com a vítima três celulares intactos que estavam com ele, além de cheques e quantia em dinheiro. O crime aconteceu no dia 26 de novembro de 2018.

Armamento pesado

Um armamento avaliado em pelo menos R$ 200 mil foi apreendido em maio deste ano, em uma casa no bairro Monte Líbano. O armamento que foi apreendido foi enviado a Polícia Federal de para passar por perícia. Os laudos da PF indicaram que o arsenal apreendido teria vindo de três países, México, Filipinas e Estados Unidos da América. O guarda municipal Marcelo Rios foi preso após ser identificado como proprietário do arsenal.

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