Liderança do PCC que substituiu Marcola em MS é alvo de operação do Gaeco
‘Maré Alta’, apontado como atual liderança do PCC (Primeiro Comando da Capital), estaria atuando a partir de Mato Grosso do Sul como substituto de Marcola, Marcos Willian Camacho, o líder da facção. Desde 6 horas desta quarta-feira (27), equipes do Batalhão de Choque acompanham o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) […]
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‘Maré Alta’, apontado como atual liderança do PCC (Primeiro Comando da Capital), estaria atuando a partir de Mato Grosso do Sul como substituto de Marcola, Marcos Willian Camacho, o líder da facção. Desde 6 horas desta quarta-feira (27), equipes do Batalhão de Choque acompanham o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) no cumprimento de mandados no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande.
A operação partiu do Ministério Público de Alagoas, após sete meses de investigações sobre execuções de rivais, sequestros, tráficos de droga e assaltos naquele Estado. 110 mandados de prisão são cumpridos em oito Estados do país, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, São Paulo, Tocantins e Sergipe.
Equipes do Batalhão de Choque estão na Máxima em Campo Grande e chegaram em três viaturas e um ônibus. O presídio é comandado pela facção criminosa PCC e a princípio seria onde Maré Alta está detido. O interno ainda não foi identificado, mas para o MPAL ele é o responsável por dar ordens de matança e crimes para faccionados de todo o país.
Isolamento das lideranças
Conforme o MPAL, a intenção da operação não é apenas apreender armas e drogas, mas principalmente isolar esses líderes da nova estrutura, que tem como característica a truculência no conhecido ‘tribunal do crime’. Normalmente, pessoas que passam pelo tribunal do crime são assassinadas, degoladas e têm as mortes filmadas e exibidas nas redes sociais.
Pelas investigações, o MPAL chegou à característica da facção, que age com frieza executando jovens e até mesmo membros que atuam de forma incoerente com o estatuto do PCC.
Alta mobilização policial
Para garantir o cumprimento de todos os mandados de prisão, cerca de mil policiais civis e militares de Alagoas e de outros estados foram empregados na operação. Em Campo Grande o apoio é feito por militares do Choque, que atuam na contenção de presos enquanto a equipe do Gaeco cumpre os mandados.
A princípio a informação é de que estariam sendo cumpridos 12 mandados de prisão em Mato Grosso do Sul, além de mais 12 de busca e apreensão.
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