Por dia, a operação Nova Aliança XIX, realizada entre a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) e a Força Aérea do Paraguai, com apoio da Polícia Federal do Brasil, destruiu 100 toneladas de maconha. Ao todo, foram 1.200 toneladas de plantações e drogas processadas incineradas em 12 dias de ação na fronteira do país vizinho.
O prejuízo ao crime organizado contabilizou aproximadamente R$ 152,7 milhões. Segundo a Senad, além da concentração na linha internacional com Mato Grosso do Sul e Paraná, as autoridades também agiram ao sul do território paraguaio, na direção da fronteira com a Argentina, para onde o narcotráfico tem migrado.
Algumas incursões policiais ocorreram nas regiões de Maria Auxiliadora, Alpasa e Cerro Guazu. Para despistar a polícia, os criminosos fizeram plantações em terrenos altos, de difícil acesso, motivo pelo qual foi necessário o uso de helicópteros. Ao todo, foram 413 hectares de área de cultivo destruídos.
Também foram incinerados 81,9 toneladas de maconha picada, 880 quilos de tabletes e 860 quilos de sementes em 103 acampamentos que contavam com processo de plantação, colheita e processamento da erva. O produto final era despachado para consumo no Brasil. A operação foi fruto de acordo entre o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benitez, Arnaldo Giuzzio, ministro da Senad, e Sérgio Moro, ministro brasileiro de Justiça e Segurança Pública.
