Operação da PF em presídios de MS atingiu quatro chefes do PCC ligados com o tráfico

A Operação Irmandade, deflagrada na manhã desta terça-feira pela Polícia Federal de Rondônia, atingiu quatro chefes da facção PCC (Primeiro Comando da Capital) dentro de presídios em Mato Grosso do Sul. A ação visou desarticular esquema de tráfico de drogas e armas operado pelos criminosos que, mesmo privados de liberdade, coordenavam a organização usando celulares.  […]

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Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. Foto: Arquivo
Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande (Foto: Arquivo Midiamax)

A Operação Irmandade, deflagrada na manhã desta terça-feira pela Polícia Federal de Rondônia, atingiu quatro chefes da facção PCC (Primeiro Comando da Capital) dentro de presídios em Mato Grosso do Sul. A ação visou desarticular esquema de tráfico de drogas e armas operado pelos criminosos que, mesmo privados de liberdade, coordenavam a organização usando celulares. 

Conforme apurado, três presos do Estabelecimento Penal de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho, localizado no Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste, em Campo Grande, foram alvos de três mandados de prisão e de três de busca e apreensão. Na PED (Penitenciária Estadual de Dourados), um dos internos foi alvo. 

De acordo com a PF, ao todo foram cumpridos 20 mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão também nas cidades de Porto Velho (RO), Guajará-Mirim (RO), Vilhena (RO), Ji-Paraná (RO), Cacoal (RO). 

Há meses os policiais vinham monitorando os principais líderes da facção. Mesmos reclusos em unidades prisionais, eles se aproveitavam de falhas na segurança e tinham amplo acesso a telefones celulares, mantendo contato direto com os comparsas que se encontram em liberdade, sobretudo esposa e companheiras, para a execução dos crimes de tráfico de drogas e armas.

Ao longo das investigações foram apreendidas diversas armas de fogo e munições negociadas pelos investigados, as quais seriam utilizadas para furtos e roubos, sobretudo de veículos que seriam trocados por drogas, bem como para atentados contra a vida de membros de grupos rivais. Os envolvidos responderão pela prática dos crimes de associação para o tráfico de drogas e organização criminosa.

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