Omertà: escrivão da Polícia Civil é preso por tráfico de cocaína durante buscas

Rafael Grandini Salles, escrivão da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, foi preso por tráfico de drogas nesta sexta-feira (22), durante cumprimento de mandado de busca e apreensão. O mandado é parte da Operação Omertà e foi cumprido na casa onde moravam dois policiais já presos, em Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Escrivão Rafael foi preso nesta sexta-feira (Foto: Reprodução/Facebook)
Escrivão Rafael foi preso nesta sexta-feira (Foto: Reprodução/Facebook)

Rafael Grandini Salles, escrivão da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, foi preso por tráfico de drogas nesta sexta-feira (22), durante cumprimento de mandado de busca e apreensão. O mandado é parte da Operação Omertà e foi cumprido na casa onde moravam dois policiais já presos, em Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande.

Omertà: escrivão da Polícia Civil é preso por tráfico de cocaína durante buscas
Porção de cocaína foi apreendida (Foto: Via WhatsApp)

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, na casa moravam o escrivão, além de Frederico Maldonado Arruda e Elvis Elir Camargo Lima. No dia da deflagração da Omertà, Fred já estaria morando em Campo Grande. Nesta sexta-feira, durante cumprimento do mandado foi encontrada porção de cocaína, sendo atribuída posse a Rafael. Também foram apreendidas munições estrangeiras no local.

O escrivão foi preso em uma casa em Terenos, a 28 quilômetros de Campo Grande. O mandado foi cumprido por equipes do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

Operação Omertà

Os policiais civis foram presos em 27 de setembro deste ano, durante a Operação Omertà. A operação cumpriu mandados de prisão preventiva, temporária e mandados de busca e apreensão em Campo Grande e Bonito.

Além dos policiais também foram presos guardas municipais, policial federal e um militar do Exército, suspeitos de integrarem uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, homicídio, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes.

As investigações do Gaeco tiveram início em abril deste ano, com o objetivo de apoiar as investigações dos homicídios de Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier, conduzidas pelo Garras.

Os membros da organização criminosa tidos como líderes e gerentes atualmente estão detidos no Presídio Federal de Mossoró (RN). São eles Jamil Name, Jamil Name Filho, o policial civil Marcio Cavalcanti da Silva, o ‘Corno’ e o policial civil aposentado Vladenilson Daniel Olmedo, o ‘Vlade’.

Conteúdos relacionados