Douglas Aparecido Cardoso, conhecido como ‘Baleado' e Denis Henrique do Nascimento, conhecido como ‘Irmão Ripiado', ambos acusados pelo assassinato de Jhenifer de Almeida, em março de 2018, no bairro Nova , já eram investigados por suspeita de arrastarem carros para o Paraguai.

Eles eram investigados a cidade de Naviraí, a 359 quilômetros de Campo Grande. Os veículos levados para a fronteira seriam trocados por armas ou drogas. Denis entrou com recurso e não foi a julgamento nesta quarta-feira (25).

A namorada de Douglas contou em depoimento que, no dia do assassinato de Jhenifer, estava dormindo quando foi acordada por ‘Baleado', que estava com as roupas sujas de terra e sangue. Ele teria dito a ela, “Não se preocupa, não conta para ninguém, amanhã você vai saber o que aconteceu”, Douglas teria dito a ela. E seguida, as roupas sujas de sangue e terra foram colocadas de molho no tanque.

O crime aconteceu a 100 metros da casa onde moravam os acusados, e um casal morador do bairro foi quem chamou o socorro durante a madrugada do dia 26 de março ao verem a mulher caída ensanguentada no terreno baldio. A vítima foi assassinada com 19 facadas na cabeça, rosto e pescoço morrendo dentro da ambulância antes de receber atendimento médico.

Douglas em depoimento nesta quarta (25) disse que não teria envolvimento com o crime, e que estava em um bar no . Ele ainda contou que não poderia falar nada sobre o crime, já que os ‘disciplinas' da poderiam pegar ele, e sofreria as consequências por causa disso.

Ainda durante o depoimento disse apenas, que um dia antes do crime estava em casa que fica em frente a terreno onde o corpo da vítima foi encontrado bebendo com a família e com Denis, sendo que no fim do dia foi até um bar no Jardim Carioca e que o amigo teria voltado sozinho para casa, mas 40 minutos depois voltou ao bar o chamando para ir embora.

Quando chegaram em casa na Nova Campo Grande, Denis teria contado sobre o crime para ele, e naquela noite os dois resolveram dormir em um hotel. Douglas já tem passagens no estado paulista por roubo e porte de arma, e que teria vindo para a Capital atrás de emprego.